Homem que atropelou pai de Nicki Minaj e fugiu do local se declara culpado, mas pena revolta mãe da rapper: “Comecei a tremer”


Mais de um ano após o falecimento do pai de Nicki Minaj, o homem que atropelou Robert Maraj se declarou culpado pelos crimes que cometeu. Charles Polevich, de 71 anos, esteve nesta sexta-feira (6) em audiência de apelação no Tribunal do Condado de Nassau. Ele é acusado de fuga após atropelamento e adulteração de provas físicas.

Segundo o TMZ, Polevich poderia pegar até sete anos de prisão apenas pelo crime de ocasionar a morte de Maraj. No entanto, sua sentença não deve chegar nem perto disso. “Vou sentenciá-lo a não mais que um ano de prisão”, disse o juiz interino da Suprema Corte do Estado, Howard Sturim. O jurista completou que a pena será acrescida com serviços comunitários e suspensão da carteira de motorista.

O acusado também contou na Corte que escondeu o carro usado durante o atropelamento embaixo de uma lona, quando chegou em sua casa. Carol Maraj, mãe da rapper, esteve na audiência de hoje (6). “Não estou feliz com isso… um ano de prisão. Não estou feliz com isso. Comecei a tremer [na audiência] porque trouxe de volta todas as memórias daquela noite, quando eu estava sentada no hospital”, declarou ela, segundo o Newsday.

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Nicki Minaj e seu pai, Robert Maraj. (Foto: Reprodução/Facebook)

Charles Polevich deve voltar ao tribunal no dia 3 de agosto deste ano para receber a sentença definitiva. O advogado do acusado, Marc Gann, disse acreditar que o juiz levou em consideração “a vida de bom trabalhador” que seu cliente tem para sugerir a pena. “Nenhum de nós entende por que ele [Charles] deixou a cena do crime, porque não há alegação de uso de substâncias ilícitas. Sua carta de motorista estava em ordem. Ele tinha seguro”, ponderou Gann, também ao Newsday.

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Nicki Minaj falou sobre a morte de seu pai alguns meses depois do ocorrido. O conteúdo foi postado no website da cantora. “Embora eu realmente não consiga falar sobre o falecimento de meu pai ainda, posso dizer que foi a perda mais devastadora da minha vida. Eu me vejo querendo ligar para ele o tempo todo. Mais ainda agora que ele se foi. A vida é engraçada assim. Que sua alma descanse no paraíso. Ele foi muito amado e fará muita falta”, afirmou.

Na época do atropelamento, Charles se entregou ao Departamento de Polícia do Condado de Nassau cinco dias após o acidente. Ele foi acusado, mas se declarou inocente e foi liberado sob pagamento de fiança, segundo o Page Six.

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