Após polêmica no Dia dos Pais, João Guilherme abre jogo sobre relação com o pai, Leonardo: ‘Não foi presente’; assista


Conhecido pela sinceridade, João Guilherme se pronunciou sobre sua mais recente polêmica: a falta de homenagem ao pai, o sertanejo Leonardo, no Dia dos Pais. No último domingo (14), o jovem publicou apenas fotos com o padrasto, Danilo Tuffi, e o avô materno, Cesar Assolant, e o público, claro, não deixou passar batido. Em sua participação no “PodDelas“, de Tata Estaniecki e Bruna Unzueta, ele explicou o motivo por trás da atitude e detalhou a relação com o cantor.

“Todo Dia dos Pais eu me vejo num rush de: ‘Eu tenho padrasto, avô e pai’. Meu padrasto é muito meu pai também. Família é um conceito, você pode escolher cuidadosamente a sua. [Danilo] é um cara que eu tenho foto direto, porque ele mora comigo, está na minha casa todo dia. Direto eu estou com ele”, contou João, no papo que foi ao ar nesta quarta-feira (17).

Com Leonardo, o caso já é completamente diferente. “Não tenho foto com meu pai. Teria que pegar uma foto tirada do meu iPhone 4, lá em 2013, só para subir um texto que é literalmente para vocês (seguidores). Porque não é para o meu pai. Meu pai não fica navegando no Instagram, ele tem administradores no Instagram dele. Odeio essa coisa forçada de: ‘É Dia dos Pais, eu tenho que postar uma declaração para o meu pai, senão não amo ele’”, desabafou.

Apesar da falta de homenagem online para Leonardo, João Gui admitiu que ligou para o pai para parabenizá-lo pela data, mas não conseguiu conversar com ele. “Eu liguei para o meu pai no Dia dos Pais, mas ele não atendeu porque estava fazendo show. Meu pai trabalha, eu trabalho muito, por isso não vejo muito meu pai, porque temos duas agendas para conciliar. Falei com a Poliana (esposa de Leonardo) e no dia seguinte mandei mensagem para ele. Confesso que ele não respondeu. Mas não me importo, porque meu amor pelo meu pai não muda com uma mensagem nem com um post”, reforçou.

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Relação distante

Segundo João Gui, a distância com Leonardo começou desde o nascimento, já que os dois realmente só vieram a se comunicar quando o jovem tinha cerca de sete anos de idade. Datas especiais, como aniversários e o próprio Dia dos Pais, sempre foram comemoradas com o outro lado da família, já que a rotina de shows do pai e, eventualmente, a agenda de João na TV, impediu que os dois conseguissem aprofundar mais a relação.

“Meu pai não foi presente desde bebê. Nunca tive meu pai para ficar vendo ele. [Ainda mais] antes dos seis anos em Goiânia. Tipo: ‘Toma, uma criança’. Era foda. Minha mãe (Naira Avilla) sempre foi assim (não mandava João sozinho)“, explicou o rapaz. “Eu vivi e cresci com a família da minha mãe. Meu pai (Leonardo) fui começar a trocar umas ideias com ele quando eu tinha uns sete anos. Digo de ir, ser presente. Ele mora em Goiânia, é em outro estado. Minha mãe até eu ter seis anos não queria que eu ficasse também viajando”, acrescentou João.

O irmão de Zé Felipe fez questão esclarecer que, ao longo dos anos, Leonardo passou a ser sim uma referência, conquistando o próprio lugar em sua vida. No entanto, a relação entre o sertanejo e João Gui sempre foi diferente da que o cantor construiu com o restante dos filhos. “O Zé Felipe, por exemplo, cresceu na casa do meu pai, ele é filho da Poliana, que é esposa do meu pai. Os três juntos lá. E aí sim, tem meu pai todo dia tocando violão, cantando. Se eu tivesse esse contato maior, talvez hoje em dia eu já saberia muito mais e ia ser muito mais gostoso saber tocar violão”, refletiu.

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Mesmo com o pai trabalhando na música, as referências do jovem foram diferentes das inspirações de Zé Felipe. Enquanto o marido de Virgínia subia ao palco com Leonardo aos 16 anos, Guilherme se deixou influenciar pelos gostos de familiares do lado materno, como o tio Pe Lu, ex-Restart, e o avô, César. “Por lá [na família de Leonardo] eu nunca aprendi nada, ninguém nunca me ensinou. O que eu aprendi foi vendo e admirando. Era muito distante. Eu, cantar no palco com o meu pai? Uma coisa muito pessoal”, apontou ele.

“Desde os meus treze anos, [a referência na música] vinha do meu tio, porque eu não consumia tanto sertanejo, eu cresci em São Paulo com a minha mãe. E minha mãe é ex-mulher do meu pai. Você acha que ela quer ficar ouvindo sertanejo dentro de casa? A resposta é não. Ela gosta de sertanejo, mas você acha que minha mãe vai ficar colocando as músicas do meu pai para tocar dentro de casa? Claro que não. E com o marido dela?”, detalhou ele.

Por fim, João acrescentou que, de fato, seus gostos pessoais foram muito mais influenciados pelo pop, mas mesmo assim não descartou as referências do pai. “Então é isso, minha referência era meu tio (Pe Lu), rockstar, pop, amava Restart. As calças coloridas. Meu pai foi uma coisa que veio um pouco depois”, disse o jovem, acrescentando que atualmente enxerga Leonardo também como uma referência, pensamento diferente do que tinha na infância. Assista ao papo na íntegra:



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