Sonia Abrão rebate crítica sobre cobertura do caso Eloá: ‘Faria tudo de novo’

Sonia Abrão rebate crítica sobre cobertura do caso Eloá: ‘Faria tudo de novo’


Ao longo de 23 anos de carreira, Sonia Abrão protagonizou momentos marcantes na TV, entre eles a cobertura do sequestro de Eloá, em 2008. Em entrevista à revista Quem, divulgada hoje (19), Abrão relembrou o caso e rebateu as críticas que recebe, até hoje, devido à cobertura da história.

Na época, a apresentadora entrevistou, ao vivo no “A Tarde É Sua”, o sequestrador Lindemberg Fernandes Alves e a vítima Eloá Pimentel, três dias antes do assassinato da garota. Desde então, Sonia foi acusada de ter atrapalhado as negociações da polícia e apontada por telespectadores como “sensacionalista”.

“Sem dúvida foi o momento mais dramático da minha carreira! Fui a única pessoa com quem ela falou, ainda no cativeiro, três dias antes de ser morta. Fiquei muito tensa e emocionada”, recordou ela. A apresentadora ressaltou, ainda, que não se arrepende da maneira como liderou a cobertura da tragédia. “Faria tudo de novo”, garantiu Abrão.

Conhecida por defender suas opiniões sobre os principais acontecimentos do mundo do entretenimento com veemência, Sonia reforçou que não tem problema em assumir seus erros. “Não tenho problema nenhum em me desculpar. Isto tanto na vida pessoal, quanto profissional. E faço de coração, nada a ver com o medo de ser cancelada, como acontece com muitos por aí”, declarou.

A veterana apontou não ter medo de se envolver em casos espinhosos e que nunca sofreu ameaças de morte. “É comum acontecer com pessoas públicas, principalmente após o surgimento das redes sociais. Comigo não rolou, mas sou muito bem monitorada“, concluiu.

Relembre o caso

Em outubro de 2008, Lindemberg invadiu a casa da ex-namorada, Eloa, que estudava com a amiga, Nayara Rodrigues da Silva. O criminoso manteve as duas em cativeiro por um dia, antes de soltar Nayara, que retornou ao apartamento por orientação da polícia, para ajudar nas negociações.

O sequestro durou cinco dias e foi televisionado quase em sua totalidade. No quinto dia, a polícia invadiu o local. Nayara acabou levando um tiro no rosto, mas saiu caminhando do prédio. Eloá, no entanto, foi baleada na cabeça e na virilha e não resistiu aos ferimentos. Ela foi socorrida, mas faleceu no hospital no dia 18 de outubro.

O caso repercutiu no exterior e foi amplamente noticiado pela TV no Brasil, especialmente no programa de Sonia Abrão. Lindemberg, que não teve ferimentos, foi preso e condenado a mais de 98 anos de prisão. Em 2013, o Tribunal de Justiça de São Paulo reduziu sua pena para 39 anos.

Caso de Eloá repercutiu internacionalmente. (Foto: Reprodução/TV Globo)

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