“Maníaco do Parque” de MS é preso por estupros, e delegada detalha como ele abordava vítimas: “Rezava durante o ato sexual”

“Maníaco do Parque” de MS é preso por estupros, e delegada detalha como ele abordava vítimas: “Rezava durante o ato sexual”


Dois anos após deixar a cadeia, José Carlos de Santana Junior, mais conhecido como “Maníaco do Parque“, foi preso em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, nesta segunda-feira (2). O homem é suspeito de atacar e violentar sexualmente pelo menos quatro mulheres da capital.

De acordo com um relato da delegada Elaine Benicasa ao g1, a polícia começou a considerá-lo suspeito depois de duas denúncias em setembro. Segundo a agente, o criminoso agia de forma impulsiva e sua falta de planejamento ajudou a investigação. Em vídeos divulgados recentemente, José Carlos aparece andando atrás de suas vítimas fingindo falar ao celular. Ele não se preocupa em cobrir o rosto ou com possíveis câmeras de segurança nos arredores. Veja:

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“Duas vítimas denunciaram o maníaco em um período de 15 dias. Ele escolhia a vítima de forma aleatória, não monitorava, não escolhia e não planejava. O ponto inicial da investigação foi um estupro na Avenida Afonso Pena, onde um homem teria se aproximado falando ao celular, e as câmeras nos mostram isso”, explicou Benicasa. A delegada afirmou que esse era um comportamento comum do suspeito, que enganava as mulheres dizendo portar uma arma, as levava para dentro de um carro e cometia o crime.

Além disso, ele frequentemente rezava antes de atacar: “Há relatos de que ele ficava rezando, orando durante o ato sexual. Três vítimas já fizeram o reconhecimento e tem uma quarta que foi intimada”. A profissional ainda apontou que, em depoimento, José Carlos disse não saber o motivo de cometer os atos ou como controlar o impulso.

Essa não é a primeira vez que o homem é preso por estupro. Em 2007, ele foi condenado a 34 anos de prisão em regime fechado pela violência sexual contra 10 mulheres no Parque das Nações Indígenas. João Carlos cumpriu 14 anos da pena e foi liberado. O criminoso chegou a ficar dois anos solto até voltar à prisão. Segundo o g1, ele concluiu o ensino médio, se formou como Bacharel em processos gerenciais por uma universidade particular e concluiu a pós-graduação em Coaching e Liderança dentro da cadeia.

Apesar do apelido, José Carlos não tem nenhuma relação com Francisco de Assis Pereira, preso em 1998 acusado pela morte de sete mulheres, no interior de São Paulo.

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