Jurado de morte: polícia aponta possível motivo de execução de ex-campeão brasileiro de fisiculturismo

Jurado de morte: polícia aponta possível motivo de execução de ex-campeão brasileiro de fisiculturismo


A Polícia Civil de Botucatu (SP) partirá para uma nova linha de investigação sobre a morte do ex-campeão brasileiro de fisiculturismo, Eustácio Batista Dias. De acordo com o g1, as autoridades irão analisar se o assassinato cometido nesta terça-feira (17) tem ligação com dívidas por tráfico de drogas, dado o histórico do atleta.

Conforme o andamento do caso, as investigações apuraram que Eustácio foi preso duas vezes pela comercialização ilegal de substâncias. O vencedor nacional na categoria Men’s Physique Júnior, em 2018, teria vindo para São Paulo após ter sido “jurado de morte” na Bahia, seu estado natal.

“Tem o histórico da vítima com o envolvimento com o tráfico de drogas desde Teixeira de Freitas, na Bahia, onde foi preso. Lá, ele também estava ‘jurado de morte’, o que a própria esposa dele nos informou. Quando veio para São Paulo, também foi preso em flagrante por tráfico”, detalhou o delegado seccional de Botucatu, Lourenço Talamonte Neto.

A primeira prisão de Eustácio ocorreu em junho de 2021, na Bahia. Na ocasião, ele foi flagrado dentro de um veículo ao lado do irmão com três porções de maconha, nove papelotes de cocaína, quatro aparelhos celulares e a quantia de R$ 2,4 mil em espécie. No estado, o fisiculturista também foi detido por receptação e era investigado por furto.

Eustácio Batista foi campeão nacional na categoria Men’s Physique Júnior, em 2018 (Foto: Reprodução/Instagram)

A segunda detenção, por sua vez, aconteceu já na capital paulista. O campeão brasileiro foi pego com mais de 4 quilos de cocaína e ficou preso por nove meses. Segundo o delegado, o atleta foi para Botucatu, onde morava há pouco mais de um ano, após ser solto. “Por esse histórico dele de envolvimento com o tráfico, acreditamos que tenha sido esse o motivo, essa cobrança de ter sido executado”, apontou Neto.

Sobre o caso

Eustácio Batista Dias, de 27 anos, treinava em uma academia em Botucatu, interior de São Paulo, quando foi morto a tiros por dois homens. Nas imagens registradas pelas câmeras de segurança, os criminosos entraram armados no local e dispararam vários tiros. As pessoas que estavam lá dentro começaram a correr, inclusive Estácio. Porém, ele foi executado. Os homens ainda se aproximaram da vítima, que estava de camiseta vermelha, e atiraram mais algumas vezes antes de irem embora.

De acordo com o Jornal Leia Notícias, o proprietário da academia, Amilton Prando Moreira, tentou proteger o fisiculturista e acabou sendo atingido na perna por um tiro. O projétil ficou alojado e ele precisou passar por duas cirurgias. Amilton permanece internado no Hospital das Clínicas de Botucatu. Veja o vídeo abaixo [ Atenção! Imagens fortes]: 

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Equipes da Polícia Civil e Militar estiveram na academia. Até o momento, os suspeitos não foram identificados. Duas pessoas foram levadas à delegacia, onde foram ouvidas e liberadas. Ninguém foi preso. Pouco minutos antes de ser assassinado, Eustácio Batista Dias chegou a postar um pouco da sua rotina de treino nas redes sociais. Confira:

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