Mulher foi congelada por 6 horas e voltou à vida nos EUA: ‘É como se desligassem as luzes’

Mulher foi congelada por 6 horas e voltou à vida nos EUA: ‘É como se desligassem as luzes’


Uma mulher ficou literalmente congelada na neve por cerca de seis horas e ainda assim voltou à vida, nos Estados Unidos. Nesta semana, Jean Hilliard, que atualmente tem 62 anos, recordou o episódio em entrevista ao canal Fox 9. Ela ficou presa em uma vala com temperatura de -22º graus após um acidente de carro e conseguiu ser resgatada por um amigo.

Tudo aconteceu enquanto Jean, na época com 19 anos, voltava de um encontro com amigos no interior de Minnesota, em 1980. Por conta da neve que caía com força pela madrugada, ela perdeu o controle do carro. No entanto, lembrou que seu amigo, Wally Nelson, morava na região e decidiu ir até a casa dele. Após caminhar por quase uma hora, Hilliard escorregou e caiu de cara na neve. Ela acabou desmaiando.

De acordo com o jornal O Globo, ela ficou inconsciente por seis horas. Jean foi encontrada apenas no dia seguinte, quando Nelson viu pegadas próximas à sua casa. O amigo contou que Jean estava “congelada como um pedaço de carne“. E, apesar ficar com os membros enrijecidos, pele esbranquiçada e olhos abertos, ela sobreviveu.

Wally, então, levou Jean para o hospital às pressas. O corpo dela estava tão duro que os médicos nem precisaram usar uma maca. Os profissionais de saúde aqueceram o corpo dela o mais rápido possível para que Jean voltasse à vida. Durante a conversa com o canal, a idosa descreveu como se sentiu nas horas em que ficou congelada. “É como se alguém desligasse as luzes e eu simplesmente dormi”, contou.

Jean virou notícia após sobreviver. (Reprodução)

Para o New York Times, George Sutter, que tratou de Jean na época, deu detalhes sobre o caso. “Seu corpo estava frio e completamente sólido, como um pedaço de carne recém-retirado do freezer”, relembrou. No entanto, algumas horas depois, ela acordou e começou a falar, o que deixou os médicos incrédulos.

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Jean Hilliard ficou no hospital por sete semanas para ser monitorada e reaprendesse a andar. Até hoje, a idosa é a única pessoa que sobreviveu sem lesões permanentes depois de ficar “congelada”.



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