Neste domingo (17), o “Fantástico” exibe uma reportagem exclusiva com o único sobrevivente do atentado que matou três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Dois meses depois do ataque, Daniel Proença explica como manteve a calma até ser socorrido e levado a um hospital.
Antes de conceder a entrevista, o ortopedista aparece andando com auxílio de uma muleta. “Comecei a fazer exame dentro de mim. Tentei forçar vômito para ver se tinha alguma perfuração abdominal“, diz ele, em trecho divulgado pelo programa dominical.
Em outubro, Daniel e mais três amigos saíram de São Paulo rumo a um congresso de ortopedia no Rio de Janeiro. Na madrugada de 5 de outubro, os médicos foram surpreendidos pelo ataque dos criminosos, que atiraram pelo menos 33 vezes contra eles. Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf Bomfim, irmão da deputada Sâmia Bomfim (PSOL), não resistiram e morreram no local.
Momentos antes dos assassinatos, os quatro profissionais da saúde tiraram uma foto juntos no quiosque, bem em frente ao Hotel Windsor, na Avenida Lúcio Costa, onde estavam hospedados. Os vídeos das câmeras de segurança registraram o momento em que homens mascarados descem de um carro branco e disparam à queima-roupa, com pistolas de 9mm.
Ainda é possível ver que um dos atiradores retorna ao bar para checar o estado dos alvos e ao notar que um deles tentava fugir, atira novamente. Horas depois, os assassinos também foram mortos. A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu que Perseu Ribeiro Almeida foi confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa, considerado chefe da milícia de Rio das Pedras.
Vídeo mostra momento em que os médicos foram mortos pic.twitter.com/q2sa0wiTfL
— WWLBD ✌🏻 (@whatwouldlbdo) October 5, 2023
Siga a Hugo Gloss no Google News e acompanhe nossos destaques