Um grupo de jornalistas e cinegrafistas do Equador foi feito de refém após traficantes invadirem os estúdios do canal de televisão TC Mi Canal na tarde desta terça-feira (9), na cidade de Guayaquil. Imagens do momento rodaram as redes sociais na última hora.
Segundo o La Nación, a invasão ocorreu por volta das 14h30 (horário local), durante a transmissão ao vivo do programa. Foram ouvidos tiros e gritos desesperados. Nos vídeos, vários homens encapuzados e armados ameaçam a equipe do programa com armas, granadas e até dinamite.
Em certo momento, um dos criminosos encosta a arma no pescoço de um jornalista, enquanto outro coloca uma dinamite no bolso de seu blazer. Os bandidos exigiam que a polícia se retirasse do local. O ataque ainda foi assistido pelos espectadores do programa. Veja [Alerta de imagens fortes]:
Que pena todo lo que esta pasando con los hermanos del canal tc televisión, Dios los cuide pic.twitter.com/behRNVacSz
— Emergencias Ec (@EmergenciasEc) January 9, 2024
🚨 #ÚltimaHora Hombres armados y encapuchados toman instalaciones del canal 10 en #Ecuador para dar un pronunciamiento
Sometieron a periodistas y colaboradores pic.twitter.com/1fyp9yyCZt
— Manuel Lopez San Martin (@MLopezSanMartin) January 9, 2024
Urgente: En Ecuador, un grupo de encapuchados con armas toma por asalto un canal de televisión en plena transmisión en vivo. Periodistas y empleados son hechos rehenes ► pic.twitter.com/Q5JgPkef1w
— Marco Antonio Barrueto Chavez (@MarcoAn42551200) January 9, 2024
De acordo com o jornal El Universo, dez homens foram responsáveis pelo ataque às instalações de gravação. Muitos funcionários tentaram esconderijo dentro dos banheiros e chegaram a enviar mensagens em grupos online. “Eles querem matar todos nós. Ajuda”, foi um dos textos. Até o momento não há informações sobre feridos ou presos.
O Equador tem vivido cenas de terror desde que o presidente Daniel Noboa decretou estado de emergência em todo o território. Diferentes províncias têm sido protagonistas de atentados com explosivos, incêndios de veículos e sequestros de policiais. Ainda foram relatadas fuga de prisões.
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