Após dois anos de disputa, Meghan Markle conseguiu ter o processo por difamação movido por sua meia-irmã, Samantha Markle, rejeitado pela terceira vez na Justiça norte-americana.
De acordo com a Reuters, Samantha alegou que a atriz havia feito afirmações “depreciativas, dolorosas e falsas” sobre ela no documentário da Netflix, “Harry & Meghan”, bem como na entrevista à Oprah Winfrey, em 2021. Ela apontou, ainda, que Meghan teria dado a entender que a irmã – com quem divide o pai, Thomas Markle – seria uma “impostora enganosa em busca de fama com intenções avarentas”.
Os autos do processo citam, especificamente, um comentário da esposa do príncipe Harry, no qual ela afirma que não foi próxima de Samantha ao longo da infância e adolescência. Ela detalha, também, que a meia-irmã mudou seu sobrenome de volta para Markle quando a estrela de “Suits” se envolveu com o caçula da família real britânica.
Nesta terça-feira (12), a juíza distrital dos EUA Charlene Edwards Honeywell, da Flórida, concluiu novamente que as declarações de Meghan eram “opiniões substancialmente verdadeiras”, que não difamavam Samantha de forma plausível.
“As reivindicações da autora serão rejeitadas com preconceito, uma vez que ela não conseguiu identificar quaisquer declarações que pudessem apoiar uma reclamação por difamação ou difamação por implicação até este ponto, sua terceira tentativa de alterar sua reclamação, no livro ‘Finding Freedom’, na série da Netflix ‘Harry e Meghan’, ou na entrevista de uma hora de duração da CBS na televisão da Ré e de seu marido”, declarou a magistrada na sentença.
Após a repercussão, o advogado de defesa de Meghan se manifestou sobre o resultado favorável em nota ao Deadline. “Estamos satisfeitos com a decisão do Tribunal rejeitando o caso”, declarou Michael J. Kump.
Disputa de longa data
No ano passado, a meia-irmã de Markle já havia tentado processá-la outras duas vezes, com as mesmas alegações. Samantha chegou a dizer que a atriz “orquestrou uma campanha para difamar e destruir a reputação e a credibilidade de sua irmã e de seu pai [Thomas Markle], a fim de preservar e promover a falsa narrativa de ‘ralé para a realeza’ que [Meghan] havia fabricado sobre sua vida para a Família Real e a mídia mundial”.
Na época, o advogado de acusação, Peter Ticktin, disse ao tribunal que Meghan foi “pega na mentira” sobre sua criação e então decidiu criticar a irmã e o pai para acobertar o erro. Samantha solicitou uma indenização de US$ 75 mil (aproximadamente R$ 469 mil), alegando que passou por “humilhação e ódio em escala nacional” depois que a duquesa disse que teria “crescido como filha única”.
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