Mulher acusada de matar a filha para ficar com guarda do neto é presa 17 depois, após ‘Linha Direta’

Mulher acusada de matar a filha para ficar com guarda do neto é presa 17 depois, após ‘Linha Direta’


Foragida da polícia há 17 anos, Tânia Djanira Melo Becker de Lorena foi presa neste sábado (11), acusada de assassinar a própria filha, Andréa Rosa de Lorena, para ficar com a guarda do neto. A prisão foi realizada pela Polícia Militar do Paraná, na cidade de Marilândia do Sul.

Nesta quinta-feira, 8 de maio, o programa “Linha Direta“, da TV Globo, contou a história do crime e incentivou denúncias contra a acusada. De acordo com a PM, Tânia foi localizada em uma casa, por meio de uma denúncia anônima. Ela vivia com um nome falso, se apresentando como Lurdes.

Ela não esboçou nenhum tipo de reação ao ver os policiais. Lhe foi perguntado se esta tinha ciência das denúncias contra ela […] ‘Lurdes’ relatou que tinha ciência“, disse o relatório da PM. Como Tânia tinha um mandado de prisão em aberto, foi detida e encaminhada para o Sistema Prisional de Apucarana, norte do Paraná.

O programa “Linha Direta” divulgou a prisão de Tânia e agradeceu as denúncias. (Foto: Reprodução/Instagram)

O crime 

O crime aconteceu em 12 de fevereiro de 2007, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. De acordo com o Ministério Público do Paraná, Andréa foi morta por asfixia após um almoço com a mãe e o padrasto, Everson Luís Cilian, que também está preso. Ele foi detido em 2022 e virou réu pelo assassinato em 2023. De acordo com a advogada do viúvo de Andréa, Everson Cilian vai a júri popular na próxima quarta-feira (15).

Andréa Rosa de Lorena foi morta em fevereiro de 2007 em Quatro Barras, Região Metropolitana de Curitiba. (Foto: Arquivo Pessoal)

A vítima deixou dois filhos, um menino e uma menina. Conforme a denúncia, após um almoço de família na casa dela, os acusados usaram um fio elétrico para enforcar Andréa até ela parar de respirar. Depois, colocaram o corpo dela embaixo da cama, que só foi localizado dois dias após a morte. 

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Segundo o MP apurou, antes do crime, Tânia e Everson pediram a guarda do menino na Justiça, depois de terem passado um tempo cuidando da criança enquanto a mãe se recuperava de um acidente de motocicleta. No processo que investigou o caso, a Justiça considerou declarações de testemunhas que acompanhavam a disputa de Tânia pela guarda do filho de Andréa. 

O pai da vítima e ex-marido de Tânia deu um depoimento à polícia.  Ele relatou que soube das ameaças da ex-esposa à filha. Relatou, também, que quando Tânia cuidava da criança, Andréa e o então marido, Juliano Saldanha, precisaram pegar a criança à força. O homem, apesar de não ser pai biológico do menino, ajudou a esposa a reaver o filho, de acordo com o processo.



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