O breaking fez sua estreia nas Olimpíadas de Paris, e já tem rendido assunto na internet. Na modalidade, que avalia originalidade e criatividade, a australiana Rachel Gunn surpreendeu com sua apresentação. Ela tinha o propósito de inovar e entregar aos juízes algo diferente, mas acabou dando o que falar entre os internautas.
Raygun, como também é conhecida, foi criticada nas redes sociais, assim como os movimentos que fez na competição. Ela chegou a receber o apelido de “canguru” e virar alvo de vários memes.
Assista à apresentação:
Eu tô chocado com essa australiana que resolveu falar que dança break é chegou nas Olimpíadas fazendo isso aí pic.twitter.com/gQi9AKKkuM
— Dudu (@Dudu) August 10, 2024
I want Raygun, the 36 year old Australian breakdancer possessed by the spirit of Julia Stiles in Save the Last Dance, to know that I am now her biggest fan and she should never stop doing whatever it is she’s trying to do pic.twitter.com/pNeSMzBmPN
— No. 1 Pickleball Anti (@shelbyboring) August 10, 2024
It’s surprising that Raygun from Australia is the top breaker. The kangaroo move 😆—how did she make it this far?! 👀 #BreakingForGold She should’ve swapped the kangaroo for a banana to really stand out. What is this? Seriously, is breakdancing really an Olympic event? pic.twitter.com/9zKeyt1MQp
— Bites Of Net (@BitesOfNet) August 9, 2024
swifties- “taylor is such an underrated dancer”
taylor swift- pic.twitter.com/P9N1D9lP0j
— big content guy (@bigcontentguy) August 9, 2024
No entanto, a atleta pareceu não se importar com os comentários negativos ao se pronunciar sobre o assunto. “Não tenho medo de ser diferente. Vá lá e se represente, você nunca sabe aonde isso vai te levar”, declarou Gunn em um post no Instagram. Já nos stories, ela reagiu às críticas que também recebeu sobre a roupa escolhida para a ocasião: o uniforme do time da Austrália, ao invés do streetwear urbano adotado por outras competidoras.
“Estou ansiosa pelo mesmo nível de escrutínio (avaliação crítica) sobre o que os b-boys vestirem amanhã”, provocou Rachel. Confira tudo:
Raygun declarou em entrevista à emissora de TV Nine Network que foi “uma questão de orgulho usar o uniforme australiano”. O repórter e comentarista do jornal The Australian, Will Swanton, reforçou a fala da competidora ao afirmar que ela é “alegre, orgulhosa e que se importa o suficiente com o país para vestir suas cores”.
Rachel também pontuou que os movimentos únicos seriam seu ponto forte em uma disputa com concorrentes mais jovens, que têm maior força, preparo físico e explosão. Ela destacou saber do desafio e que poderia não receber uma pontuação alta. Ainda assim, esperava que fosse bem recebida pelas torcidas.
“Eu nunca iria vencer essas B-Girls no que elas fazem, então fiz o que faço de melhor, fui lá e mostrei a mim mesma, minha criatividade, meu estilo, um pouco do caráter australiano para que eu pudesse tentar deixar minha marca neste cenário mundial”, explicou Gunn ao canal.
Por fim, Raygun revelou o que espera para o futuro do breaking. “Não sei se será valorizado tanto quanto alguns dos outros critérios, mas espero que as pessoas ainda sejam cativadas pelo que trago para a mesa porque é algo diferente”, avaliou.
Rachel Gunn perdeu suas batalhas durante a fase contra todos os demais concorrente, e não avançou às rodadas posteriores da disputa. Ela é uma das principais breakers da Austrália e também representou o país em 2021, 2022 e 2023 no mundial que se chama “World Breaking Championships”.
Siga a Hugo Gloss no Google News e acompanhe nossos destaques