Família de Tupac contrata advogado poderoso para investigar possível ligação de Sean “Diddy” Combs com a morte do rapper, diz Billboard

Família de Tupac contrata advogado poderoso para investigar possível ligação de Sean “Diddy” Combs com a morte do rapper, diz Billboard


A família de Tupac Shakur estaria investigando um suposto envolvimento de Sean “Diddy” Combs no assassinato do rapper. Segundo a Billboard e a Rolling Stone nesta sexta-feira (4), os parentes contrataram o advogado Alex Spiro, conhecido por representar celebridades, para investigar possíveis conexões.

Fontes próximas à família indicam que a investigação se concentrará nas alegações contra Diddy, e estão otimistas sobre encontrar “evidências significativas”. Spiro recentemente defendeu Alec Baldwin no caso do tiro que matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins no set do filme “Rust”. Ela também já defendeu figuras como Jay-Z e Elon Musk.

Tupac, conhecido por hits como “Dear Mama” e “Ghetto Gospel”, faleceu após ser atingido durante um tiroteio, em 1996, quando tinha 25 anos. Ele estava em uma BMW dirigida pelo fundador da Death Row Records, Marion “Suge” Knight, em um comboio de cerca de 10 carros. O grupo estava parado em um sinal vermelho, nos arredores da Las Vegas Strip, quando um Cadillac branco parou ao lado deles e um tiroteio começou. Shakur foi baleado várias vezes e morreu uma semana depois.

Desde então, circulam rumores da ligação de Diddy com o caso. Os boatos ganharam força em 2008, quando Duane “Keefe D” Davis disse que Combs teria oferecido US$ 1 milhão para que ele matasse Shakur e Suge Knight. Duane, ex-integrante da gangue Crips, foi preso em 2023 e seu julgamento está marcado para 2025.

Duane “Keefe D” Davis foi preso pelo assassinato de Tupac. (Foto: Getty)

O caso também apareceu em músicas de Eminem, como “Killshot”, de 2018. Mas, Kells, você só vai lançar um hit de sucesso no dia que o Diddy admitir que foi ele quem mandou matar o Tupac”, canta o rapper em um dos trechos.

Neste ano, na colaboração de Eminem com JID, intitulada “Fuel”, ele também mencionou o caso: “R.I.P., descanse em paz, Biggie e Pac, vocês dois deveriam estar vivos. Mas eu não estou tentando tretar com ele, porque ele pode me atacar, do tipo: ‘Keefe D, pegue ele’. E essa é a única maneira de você me matar”.

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Diddy sempre negou qualquer ligação com o caso. “A história é uma mentira”, disse o magnata do hip-hop em comunicado após uma reportagem do Los Angeles Times. “É mais do que ridículo e completamente falso. Nem ele (o falecido rapper Notorious B.I.G.), nem eu tínhamos conhecimento de qualquer ataque antes, durante ou depois do ocorrido. Estou chocado com o fato de o Los Angeles Times ter sido tão irresponsável a ponto de publicar uma história tão infundada e completamente falsa”, afirmou.

Sean “Diddy” Combs foi preso em setembro, acusado de tráfico sexual, extorsão e prostituição. Ele se declara inocente das acusações. Mais de 100 supostas vítimas acusam o ganhador do Grammy de agressão sexual, mas a equipe jurídica dele continua a negar qualquer irregularidade.

O rapper e sua equipe jurídica tentaram conquistar a liberdade condicional para que o cantor respondesse ao processo em liberdade, oferecendo ao tribunal a fiança de US$ 50 milhões. Entretanto, o juiz responsável pelo caso rejeitou a proposta, citando a gravidade dos crimes dos quais Combs é acusado. O artista segue detido em um presídio em Brooklyn, Nova York, enquanto aguarda a próxima audiência.

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Ícone do rap

Tupac faleceu pouco após o lançamento de seu quarto álbum solo, “All Eyez on Me”, que permaneceu nas paradas, com cerca de 5 milhões de cópias vendidas. O cantor foi indicado seis vezes ao Grammy e, até hoje, é considerado um dos rappers mais influentes e versáteis de todos os tempos.



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