Os baphos e especulações a respeito da família real britânica sempre mexeram com o imaginário de muita gente… Mas graças a Danielle Cabral, brasileira que trabalhou no Palácio de Buckingham por seis anos, conseguimos ter um pequeno vislumbre de como as coisas funcionam. Durante uma entrevista ao podcast “Achismo”, de Maurício Meirelles, divulgado no início da semana, ela relembrou de um “perrengue” que passou na frente da rainha Elizabeth II, e entregou uma das proibições feitas aos funcionários.
Entre os casos que mais a marcaram, Danielle lembrou de certo dia em que estava trabalhando, e precisou buscar comida para os funcionários em uma cozinha que era utilizada por Elizabeth e o príncipe Philip (1921 – 2021) na rotina comum deles. A brasileira destacou que o cachorro da governanta costumava ficar bem próximo do cômodo, e por vezes, ele sempre a seguia para cheirar o carrinho da comida ou quem sabe descolar um lanchinho.
Dito isso, quando Danielle entrou na cozinha, acabou sendo surpreendida por um cachorro. Atarefada, ela mais do que depressa tentou afastar o animal com o pé mesmo. “Falei ‘não, não, não faz isso’”, lembrou a brasileira. Acontece que esse pet não era o da governanta… “Aí eu só ouvi a voz da rainha. Naquela hora eu fiquei gelada. Falei ‘meu Deus o que que eu fiz’, e ela falando pro cachorro parar. Só olhei pra trás, daí falei pra ela me desculpar, [e disse] só pus o pé pra afastar, não tava chutando o cachorro, estava com as mãos ocupadas com comida’”, tentou se defender.
Para a sua surpresa, a monarca teve uma reação muito sensata com a situação. “Ela falava: ‘Não tem problema, ele que está no lugar errado’”, constatou. Danielle Cabral aproveitou para dizer quais eram suas impressões da rainha, após ter convivido com ela durante todo esse tempo. “As melhores possíveis, muito humilde. Uma pessoa que se tiver a oportunidade conversa com você, te trata super bem. Nunca fui trata mal por nenhum membro da família real”, acrescentou.
A ex-funcionária também contou que, entre os outros empregados, o que mais acontecia era troca de fofocas a respeito da família real. Mas além das questões contratuais, ninguém tem interesse em tornar qualquer coisa pública, e tem um motivo afetivo por trás disso. “As pessoas que trabalham no palácio idolatram ela [Elizabeth II]. Eles têm orgulho em trabalhar pra ela”, afirmou.
Embora grande parte prefira a discrição, algumas vezes acontece os vazamentos de informações para a imprensa. Cabral recordou que em um desses casos, a equipe da família real tomou atitudes mais drásticas. “Uma vez uma fofoca saiu de algum funcionário que trabalhava no palácio e eles ficaram extremamente estressados e falaram: ‘A partir de hoje não pode mais acessar o Facebook pelo computador’. A gente tinha uma sala de computadores que os funcionários podiam ficar. Aí falaram ‘a partir de hoje não pode mais’”, disse.
Com isso, mal sobrou registros dos dias vivendo junto com a realeza. “Eu fui a várias festas com a rainha. Não tenho foto nenhuma. Meu marido que tirou uma foto da rainha andando no gramado e um vídeo de uma festa de Natal do palácio”, confidenciou Danielle. Poxa, Betinha, nem pra liberar uma selfiezinha marota?! Kkkkk
Assista à entrevista: