Eita! Que climão! O “The Masked Singer” é um formato sul-coreano que se espalhou e fez sucesso em mais de 40 países, inclusive nos Estados Unidos. Na atração, celebridades conhecidas do público usam fantasias e fazem apresentações irreconhecíveis, para que as pessoas tentem adivinhar quem é. Na versão norte-americana, os jurados não gostaram nada de descobrir a verdadeira identidade de um dos participantes, e acabaram abandonando a bancada.
O ator Ken Jeong e o cantor Robin Thicke integram o júri da sétima temporada do programa por lá, e fizeram um protesto ao perceberem que Rudy Giuliani era um dos mascarados do programa, segundo informações do Deadline. Rudy é ex-prefeito de Nova York e atuou como advogado do ex-presidente Donald Trump.
Assim que o político tirou sua fantasia, os dois artistas levantaram e abandonaram as gravações do episódio de estreia. A publicação não entregou qual foi a fantasia usada por Giuliani, nem a canção performada por ele. O momento da revelação só será transmitido no próximo mês, na Fox norte-americana.
Jenny McCarthy e Nicole Scherzinger, que complementam o júri do talent show, não seguiram os passos de seus colegas de bancada e permaneceram no palco, conversando com o eliminado do dia. Eventualmente, Jeong e Thicke voltaram e a atração pôde continuar. Procurada pela Variety, a FOX não comentou o ocorrido e alegou querer manter sua política de não confirmar “spoilers”.
O tema desse ano na versão estadunidense é: “O bom, o mau e o fofinho”. Parece que já sabemos em que categoria os jurados encaixariam Rudy, não é mesmo?! No ano passado, o programa já havia causado polêmica – e polarizado – ao trazer outra figura controversa do Partido Republicano, Sarah Palin, ex-candidata à vice-presidência dos Estados Unidos em 2008 e ex-governadora do Alasca.
Os dois políticos colecionam escândalos em seus currículos. Giuliani é conhecido por ser um dos apoiadores de Trump e também por afirmar que o ex-presidente venceu a eleição de 2020, mas foi “roubado” por Joe Biden. Ele sofre acusações, inclusive, de ter coordenado um esquema para tentar impor eleitores ilegítimos na última votação. Já Sarah é conservadora e, em janeiro de 2022, foi vista em um restaurante após testar positivo para a Covid-19. A republicana não se vacinou contra o vírus.