entenda o que pode ser


Muitas mulheres ficam preocupadas quando observam alguma secreção vaginal diferente, como a presença do corrimento marrom, por exemplo. No entanto, ele é considerado comum após o contato íntimo ou pode representar, ainda, resquícios de sangue coagulado que são expelidos após o fim do ciclo mesntrual. 

Porém, alterações na cor, frequência ou intensidade do corrimento devem ser observadas, pois podem ser sinal de algum problema. Além disso, se o corrimento perdurar por mais de 3 dias, causar algum desconforto ou apresentar ardência, é fundamental procurar auxílio médico. Afinal, esses sintomas podem indicar a presença de infecções vaginais ou até mesmo cisto no ovário. 

Saiba mais sobre o assunto no artigo que preparamos.  

O que é corrimento? Causas, tipos, sintomas e tratamentos

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O que pode ser o corrimento marrom?

O significado mais comum para o corrimento marrom é a liberação de sangue antigo pelas vias genitais. Ou seja, a cor é o resultado de uma pequena quantidade de sangue que coagulou após algum processo pelo qual o organismo passou. Dessa forma, menstruação, corpo estranho, infecção e trauma podem resultar na junção desse sangue com as secreções vaginais naturais, que formam o corrimento.

Contudo, se acompanhado de coceira, ardor, ou aspecto ‘anormal’, torna-se mais preocupante. Mesmo que comum, principalmente em gestantes, o corrimento marrom precisa ser avaliado para garantir que não é sinal de doença.

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Corrimento marrom claro e escuro

Primeiramente, é importante lembrar que o corrimento marrom pode se apresentar de maneiras diferentes em cada mulher. Porém, na maioria das vezes, o tom escurecido indica a presença de mais sangue coagulado. Sendo assim, pode aparecer em decorrência de feridas no colo do útero ou nas paredes vaginais, por exemplo.

Por outro lado, quando a tonalidade é mais clara, há maior ligação com a implantação do óvulo no útero. Ou seja, está associado à sangramentos mais leves. Assim também, pode ser sinal de irritação da pele pelo excesso do uso de sabonete íntimo.

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Como é o corrimento vaginal normal?

O corrimento vaginal é natural em todas as mulheres da idade reprodutiva, embora varie de acordo com alguns fatores, tais como gravidez, ovulação, ciclo menstrual, etc. Do mesmo modo, sua aparência também pode ser diferente em cada corpo. Contudo, o corrimento mais comum apresenta volume de 1ml a 4ml por dia, é espesso, elástico ou aquoso e não possui odor. Por fim, ele tem aparência transparente ou branca e age como um lubrificante vaginal.

Quando o corrimento marrom é normal?

As principais situações em que o corrimento marrom pode ser considerado normal são:

  • Nos primeiros dias após a menstruação;
  • Após o contato íntimo durante a gravidez;
  • Quando a mulher apresenta alterações hormonais;
  • Na adolescência;
  • Quando há troca de anticoncepcional.

Todavia, se a presença dessa secreção permanecer por um período maior que 3 dias, é recomendado consultar o dermatologista, pois pode ser sinal de algum problema.

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Causas do corrimento marrom

Embora seja muitas vezes considerado normal, o corrimento marrom pode ser ocasionado por condições diversas, sendo as principais:

  • Irritação do colo do útero;
  • Infecção pelo HPV;
  • Doença inflamatória pélvica (DIP);
  • Infecção pelo verme oxiurus;
  • Cisto no ovário;
  • Herpes;
  • Síndrome dos ovários policísticos;
  • Alergia ao sêmen;
  • Endometriose;
  • Câncer de colo de útero;
  • Gravidez ectópica;
  • Tricomoníase;
  • Corpo estranho, como absorvente interno ou camisinha “perdida”.

Sintomas

Em primeiro lugar, é importante lembrar que o próprio corrimento marrom já é um sintoma. Porém, aliado a outros, ele pode indicar que algo não está normal. Conheça alguns deles:

  • Coceira;
  • Ardência;
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  • Febre;
  • Dor pélvica;
  • Dores abdominais;
  • Vermelhidão;
  • Quando acontece após a relação sexual.

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Corrimento marrom pode ser sinal de gravidez?

No início da gestação, é mais comum que a mulher apresente um corrimento rosado, que indica a implantação do embrião no útero. No entanto, é sim comum que haja a presença de pequenas quantidades de sangue na gravidez, que deixam o corrimento com essa coloração. Em suma, essa secreção é decorrente da nidação, ou seja, o processo de implantação do óvulo fecundado no endométrio.

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Quando ir ao ginecologista?

Enfim, mesmo que o corrimento marrom nem sempre esteja associado a algo grave, algumas vezes esse sintoma pode sim ser motivo de consulta médica, como quando:

  • Dura mais de 3 dias;
  • É intercalado com sangue vermelho vivo;
  • Surge acompanhado de outros sintomas, como dor, coceira, vermelhidão, etc;
  • Não tem relação com o ciclo menstrual.

Dessa forma, o médico ginecologista pode fazer o diagnóstico preciso e indicar o tratamento mais adequado.

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Como prevenir?

Mudanças simples na rotina podem te ajudar a evitar o surgimento do corrimento marrom. Veja algumas delas:

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Faça exames preventivos regularmente

Manter uma rotina saudável é fundamental. Por isso, consulte sempre um ginecologista de sua confiança e siga as orientações passadas por ele. Dessa forma, as chances do sintoma se manifestar são bem menores.

Leia também: Exames ginecológicos, quais são e para que servem

Use roupas íntimas de algodão

O uso de calcinhas de algodão é frequentemente recomendado por ginecologistas, pois mantém a região mais seca do que quando são utilizados outros materiais.

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Evite duchas íntimas

A limpeza da região íntima da mulher deve ser feita diariamente, porém, apenas na região externa da vagina. Ou seja, dispense a duchinha na hora do banho, porque ela não faz bem!

Evite calças e shorts apertados

Calças e shorts apertados abafam o local e facilitam a transpiração e proliferação de microrganismos. Portanto, invista em roupas mais leves e soltas.

Enfim, gostou dessa matéria? Então, essa aqui também pode ser útil pra você: Saúde íntima – dicas de higiene e cuidados com a região íntima

Referências Bibliográficas:

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THE INTERNATIONAL UNION AGAINST SEXUALLY TRANSMITTED INFECTIONS. 2011 European (IUSTI/WHO) Guideline on the Management of Vaginal Discharge. 2011. Disponível em: <https://www.ouh.nhs.uk/microbiology/diagnostic-tests/atoz/documents/discharge.pdf>. Acesso em 19 mai 2022

NHS. Investigation and Management of Vaginal Discharge in Adult Women. 2014. Disponível em: <https://www.ouh.nhs.uk/microbiology/diagnostic-tests/atoz/documents/discharge.pdf>. Acesso em 19 mai 2022

Fontes: Minuto Saudável, Tua Saúde

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