Segundo o colunista Leo Dias, do jornal Metrópoles, o empresário Gabriel Ramalho perdeu a ação que movia pedindo parte do espólio deixado por Marília Mendonça. De acordo com a publicação, o pedido de R$ 9 milhões da herança da artista foi julgado improcedente.
Como um dos incentivadores iniciais da carreira da sertaneja, Ramalho detinha 10% de seus ganhos, informou o jornalista. Após a morte de Mendonça, no entanto, Gabriel entrou na Justiça alegando ser um “funcionário comum”. Com salário de R$ 200 mil, ele afirmou ter direito ao montante pedido em cima de seu pagamento mensal.
A ação foi negada após ficar comprovado que o empresário não recebia um salário, mas sim um percentual em cima dos ganhos da cantora. Portanto, ele não teria direito à quantia solicitada. O advogado da família, Robson Cunha, confirmou o parecer, mas disse que o processo continua tramitando em segredo de justiça.
O mal-estar entre Marília e Gabriel começou quando a artista ainda estava viva, explicou Léo Dias. O colunista informou que, cerca de um ano e meio antes do acidente aéreo que tirou sua vida, Mendonça descobriu um rombo em suas contas bancárias – fruto da ação do empresário. Apesar de, inicialmente, não querer acreditar na culpa do então amigo, ela – supostamente – se deparou com a questão durante a pandemia. Na época, impossibilitada de fazer shows, a sertaneja tentou recorrer às aplicações financeiras para pagar sua banda. Foi aí que ela teria percebido o problema em seu orçamento.
A goianiense faleceu em 5 de novembro de 2021, aos 26 anos. A artista viajava num avião de pequeno porte junto de outras quatro pessoas, que caiu numa área de difícil acesso na Serra de Caratinga, em Minas Gerais. Marília Mendonça ia para a cidade de Caratinga, onde se apresentaria no dia da tragédia. Além dela, o produtor Henrique Ribeiro, seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto Geraldo Medeiros e o copiloto, Tarciso Pessoa Viana, também morreram.
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