Modo sincerona ativado com sucesso! Em entrevista à jornalista Maria Fortuna, do O Globo divulgada nesta terça-feira (12), Deborah Secco abriu o jogo sobre sua vida íntima. A atriz falou sobre seu interesse por outras mulheres, o motivo de escolher viver um “casamento vivo” e sua rotina de sexo com o marido Hugo Moura. A global ainda explicou por que não considera um “tabu” falar abertamente sobre sexo e por que o tema é necessário para as mulheres.
Recentemente, Deborah viralizou ao fazer um convite ousado para Sabrina Sato, oferecendo uma “espiadinha” no próprio marido. Em maio, ela sugeriu que Giovanna Ewbank fosse até sua casa para viver uma “noite intensa” de sexo a três. Segundo a atriz, os convites foram reais. “São reais, eu gostaria. Acho as duas mulheres incríveis e interessantes. Me interesso por pessoas. Já namorei mulheres e namoraria outras. Mas agora tem que negociar com Hugo”, contou.
Casamento vivo
A artista explicou o conceito de seu “casamento vivo”, que inclui uma renovação diária de combinados, em constante evolução, sobre os mais variados aspectos: “É um casamento vivo, conversado. Estou casada há 9 anos, e a mulher que era, não sou mais. Nem ele. Os combinados são refeitos todos os dias, conforme a gente vai se deparando com as situações. Meu casamento é honesto, sincero. Se ele é meu parceiro, o pai da minha filha, meu melhor amigo e escolhi dividir a vida com ele, vai saber tudo sobre mim. E a gente vai entender caso a caso”.
Secco também destacou que não gostaria de viver um casamento aberto “somente para um lado” e que, por isso, a solução encontrada foi abrir para os dois. “Acho que os casamentos são quase sempre ‘abertos’ para o lado dos homens, sem que as mulheres saibam… Não gostaria de viver isso, então, é abrir para os dois lados para todo mundo ser feliz”, justificou.
Rotina de sexo
Mesmo sendo uma figura bem resolvida e que fala publicamente sobre a intimidade, a atriz surpreendeu ao revelar que, na prática, não é “uma mulher tão transante” assim. A rotina de sexo com o marido, segundo ela, depende do encaixe de tempo de ambos. “[O sexo pra mim é] O mesmo que tomar banho. Às vezes, não é tão presente por causa de encaixe de tempo, mas tento fazer porque me faz bem. Não que eu seja super transante. Não sou uma mulher tão transante assim”, afirmou.
“É porque isso é saudável pra mim. Entendi também que muitas mulheres não gostam de transar, vão perdendo a libido porque não gozam. É uma demanda, gasta uma energia, a gente quer dormir. Se for fazer tudo isso para não ter prazer, aí é melhor nem fazer. Eu gozo, aí é bom. Aí eu faço”, acrescentou.
O sexo como tabu
Deborah Secco admitiu que não considera o assunto um tabu. Para ela, inclusive, isso pode ajudar muita gente a desmistificar o tema e encontrar o prazer na relação sexual. “É tabu, só que para mim, não é. Pra mim, é igual falar do almoço. Trato b*ceta e cotovelo com a mesma naturalidade. São duas partes do meu corpo. Todos nós somos feitos de uma relação sexual. Quanto mais a gente falar de sexo, mais desmistifica, mais mulheres vão gozar e não fingir. Porque a gente cresceu fingindo, e eles acreditando”, explicou.
“Entendi o sexo na adolescência cheio de questões. Demorei para gozar sem me masturbar, com homens. Achava que era erro meu. Guardei isso por anos, fui falar na análise. Pra mim, tudo na vida é diálogo e não só sobre sexo. É que o sexo viraliza. Estou aberta ao diálogo sobre tudo”, completou.
Maternidade
Mãe da pequena Maria Flor, de 7 aninhos, a artista descreveu a experiência como “céu e inferno”. Apesar do amor incondicional, ela relata que precisou desistir de uma parte de si mesma para se dedicar à filha. “Maria Flor é o maior amor que já senti, maior do que o que tenho por mim mesma. É um desprendimento por alguém. Mas a dor dessa desistência ela é latente. Quando nasce um filho a gente desiste da gente. Desisti absolutamente de mim por dois, três anos”, disse.
Deborah contou que precisou reaprender algumas coisas após o nascimento da filha, e deixou pra trás a mulher que era antes. “Depois, flerto uma volta com a Deborah que um dia existiu, mas nem sei se conheço ela tão bem, se tem espaço para ela nessa dinâmica de vida. Sou intensa, largaria mundo e recriaria mundos para ser feliz. Mas hoje não. Não posso abandonar esse mundo, que tem valor inestimável para mim. Então, é uma dor de abandono, de um fim. Aquela pessoa que eu era antes da Maria chegou ao fim”, concluiu.
Protagonista do remake de “Elas por Elas“, que estreia no próximo dia 25 na TV Globo, Deborah Secco tem uma situação a definir com a emissora. Segundo o jornalista Gabriel Vaquer, da Folha de São Paulo, a produção é a última do contrato atual da atriz. Após a trama, as duas partes irão conversar sobre a continuidade dela no elenco fixo ou sua saída da empresa.
O vínculo chegaria ao fim ainda este ano, mas foi estendido até junho de 2024 para contemplar o período de gravações do projeto assinado por Thereza Falcão e Alessandro Marson. Secco está desde 1995 no canal carioca.
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