Um “BBB” com Marisa Orth?! Isso já rolou! Recentemente, um vídeo com a primeira eliminação da história do reality viralizou na web, e os fãs mais novos do programa se surpreenderam com quem estava fazendo o discurso na época… Em vez de Pedro Bial, foi a atriz quem apareceu nas telas — ela dividia a apresentação do primeiro programa com o jornalista. Em entrevista a Marcelo Tas no “Provoca”, da TV Cultura, Marisa contou que, de fato, essa dinâmica não deu muito certo.
Sua participação como apresentadora foi breve, e já na segunda edição, ela saiu do posto. “Eu pude experimentar o fracasso. A Endemol [produtora do formato] deve ter um arquivo secreto de dois ou três apresentadores do mundo todo que foram eliminados antes da primeira eliminação. Eu fui um deles. A direção do programa naquela época queria uma dupla apresentando, mas dupla é perigoso, pode não dar certo. Mas hoje tenho orgulho desse episódio”, disse a artista, que apesar do “fracasso”, tem orgulho da experiência.
Eu to passando mal com o surto coletivo que foi o discurso da primeira eliminação do BBB KKKKKK A MARISA ORTH KKKKKK pic.twitter.com/olGA583Dz0
— Luiz, o que tá dentro de casa. (@luuizhenriquem) February 26, 2021
Além da curta carreira à frente do reality, Marisa também falou sobre um de seus papeis mais famosos na TV, a Magda do humorístico “Sai de Baixo”, exibido há mais de 20 anos. A atriz defendeu sua personagem: “Algumas pessoas vêm me dizer que a Magda e o Caco não poderiam existir hoje em dia. Não, né? Porque hoje não tem nenhum homem corrupto com uma mulher burra do lado. Eu considero a personagem Magda uma luta feminista”.
“Várias mulheres vieram me dizer que foram estudar depois de me ver na TV, que elas ficavam com vergonha. Eles são um tipo de casal ainda em voga no nosso país. Com o humor, pintando com cores mais fortes, você joga luz sobre isso”, comentou ela, ao ser questionada se o roteiro polêmico da época seria rejeitado pelo público nos dias de hoje.
Com o sucesso do seu trabalho em “Sai de Baixo”, a artista ganhou o título de “símbolo sexual”. A atriz até estampou a capa de uma revista masculina em 1997, mas reiterou: “Nunca me considerei um símbolo sexual, mas tentei (risos). Sempre me senti meio feinha e confesso que tive inveja da minha Playboy. Mas acabei gostando do título. As pessoas tinham uma dúvida se eu era bonita ou feia, mas, depois da revista, decidiram que eu era bonita. A Playboy foi uma espécie de VAR”, brincou.
Confira a entrevista na íntegra: