Gabigol e funkeiro MC Gui são flagrados pela polícia em cassino com 200 pessoas em São Paulo; saiba detalhes e veja o vídeo


No início da madrugada deste domingo (14), após uma semana em que o Brasil atingiu recordes de média diária de mortes por coronavírus, a Polícia Civil fechou um cassino de luxo na Vila Olímpia, bairro nobre de São Paulo. No local, foram encontradas cerca de 200 pessoas e, em meio à aglomeração, dois famosos – o atacante do Flamengo Gabigol e o funkeiro MC Gui.

O jogador de futebol Gabriel Barbosa Almeida, mais conhecido como Gabigol, e também Guilherme Kaue Castanheira Alves, o artista MC Gui, foram flagrados pela polícia na festa – segundo o UOL, o atacante foi encontrado escondido embaixo de uma mesa do cassino durante a operação. Ambos foram detidos.

Na esquerda, Gabigol. Na direita, MC Gui. Ambos foram detidos pela polícia na madrugada desta domingo (14) em festa clandestina em São Paulo. (Foto: Reprodução/Instagram)

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP), que presenciou a operação, registrou toda a movimentação, inclusive o momento em que a dupla foi presa. Nas imagens divulgadas nas redes sociais de Frota, é possível ver Gabigol entrando no carro da polícia. Neste momento, alguém não identificado perguntou se o jovem participaria do jogo de hoje, o clássico Flamengo versus Fluminense, pelo Campeonato Carioca. O atleta então respondeu: “Não, mano, que pergunta idiota do caralho.” Assista:

Após serem detidos pela polícia, os dois foram levados para a Delegacia de Crime contra a Saúde Pública, no centro de São Paulo, bem como as outras 200 pessoas que se encontravam no local. Tanto o atleta quanto o funkeiro, além dos outros participantes da festa, assinaram um termo circunstanciado, comprometendo-se a prestar depoimento à polícia sobre o ocorrido futuramente. Na sequência, foram liberados pelas autoridades.

“Foram conduzidos, na verdade qualificados, por conta da pandemia já para prestar esclarecimento aqui na delegacia, e os funcionários e o responsável pelo local também devem responder por crime contra a saúde pública, jogo de azar e contravenção. Os demais serão ouvidos posteriormente porque senão a gente causaria outra aglomeração aqui”, explicou Eduardo Brotero, delegado de polícia e supervisor do GARRA, à Globo News.

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À polícia, os denunciantes não identificados informaram que o local funcionava há algum tempo e que foram gastos mais de R$ 8 milhões com as instalações de luxo. Na legislação brasileira, jogos de azar – os que dependem exclusivamente da sorte dos participantes – são proibidos no país.

O estabelecimento e seus frequentadores desrespeitaram, também, o decreto estadual que veta festas e aglomerações durante a pandemia. Segundo a investigação, grande parte das pessoas que estavam no cassino nesta madrugada não usava máscara ou utilizava o equipamento de proteção individual da forma errada.

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De acordo com o G1, a operação contou com o auxílio de agentes da Vigilância Sanitária, do Procon-SP e das polícias Civil e Militar. O DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania) ficou responsável pela investigação do caso. A existência de um cassino clandestino é qualificada como contravenção, o que significa que não resulta em prisão.

No caso de Gabigol e MC Gui, assim como as demais pessoas que foram flagradas no local, é considerado uma infração, o que, segundo o DPPC, significa que eles não correm o risco de serem presos. “Tanto a contravenção de jogo de azar quanto artigo 268 de saúde pública somados são crimes de menor potencial ofensivo. As pessoas não ficam presas em flagrante. Eles em concordando em participar de todos os atos judiciais requisitados, há substituição da prisão em flagrante pelo termo circunstancial”, afirmou Brotero.

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