Alec Baldwin: Ator compartilha texto que defende produtores de “Rust” e alfineta funcionários que se demitiram horas antes do tiro acidental


Alec Baldwin fez algumas postagens em seu Instagram nesta terça-feira (2), para sair em defesa da equipe por trás de “Rust”, produção em que um acidente com arma acabou causando a morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins. O ator compartilhou um longo texto da figurinista Terese Magpale Davis, em que ela nega que as condições de trabalho no set fossem “inseguras e caóticas“.

O veterano iniciou a sequência de posts pedindo: “Leiam isso“. “Estou farta dessa narrativa. Trabalhei nesse filme. A história sobre nós sendo sobrecarregados e cercados por condições inseguras e caóticas é besteira. Nunca trabalhamos mais do que 12,5 horas por dia de filmagem. Isso foi uma vez. Na maioria dos dias, tínhamos menos de 12 horas. No dia em que Halyna morreu, nós tínhamos saído de um dia de filmagem de 11 horas. Ninguém estava muito cansado para fazer seus trabalhos. Tudo isso pode ser comprovado por planilhas de ponto diárias“, relatou a moça.

Logo após o tiro acidental de Alec em Halyna, começaram a circular pela mídia, notícias de que alguns funcionários teriam se demitido do filme horas antes da tragédia. Segundo insiders, alguns operadores de câmera e assistentes estavam “frustrados com as condições acerca do filme de orçamento baixo”. Entre as reclamações, a equipe estaria insatisfeita com extensas horas de trabalho, além do pagamento. Depois do início das filmagens, os funcionários também teriam sido informados que precisariam viajar cerca de 80 quilômetros todo dia, ao invés de se hospedarem na cidade de Santa Fé, onde fica o set.

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Terese, entretanto, rebateu as acusações. “Santa Fé fica a uma hora de Albuquerque, mas o set ficava a 25 minutos ao sul disso. Então, eles nem precisavam viajar tão longe para ir pra casa“, explicou. A moça ainda acusou os funcionários da equipe de câmera de exigirem aumentos em seus salários e hotéis melhores por, supostamente, se sentirem “melhores que o resto da equipe“.

Esses produtores que, supostamente, não se importam com sua equipe, trabalharam incessantemente ao nosso lado. Eles foram alguns dos produtores mais acessíveis e carinhosos com quem já trabalhei. As reclamações eram ouvidas e resolvidas“, continuou ela, afirmando que até as queixas dos “idiotas das câmeras” foram levadas em consideração. Davis também falou sobre Hannah Gutierrez-Reed, a armeira do filme. “A armeira foi aprendiz de um outro armeiro conhecido e tinha estado na mesma posição, no mesmo tipo de filme, alguns meses antes. Ela era a pessoa mais experiente? Não. Ela tinha qualificações típicas de um Nível Um? Sim“, apontou.

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Ela ainda defendeu os produtores, dizendo que eles não teriam como saber quais profissionais eram realmente qualificados e quais apenas “pareciam bons em seus currículos“. “Nós tínhamos várias reuniões de segurança. Às vezes, várias por dia. Nosso assistente de direção nunca parecia superficial sobre segurança. Ele pode ter sido assim em outros programas, mas não no nosso“, alegou.

Segundo Terese, os produtores não estão preocupados em defender suas reputações no momento, e sim em focar na recuperação e no luto da equipe, assim como honrar a memória de Hutchins. “Eu vou lutar por condições mais seguras de armas no set em nome da Halyna. Eu vou lutar para nunca mais ter uma arma de verdade no set… Mas não concordo com usar seu nome para pedir por horários melhores. Nós tínhamos exatamente os horários que queríamos“, reforçou a figurinista. Confira o texto na íntegra:

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