Cristiana Oliveira diz que não se dava bem com Jove da versão original de “Pantanal”, e explica o porquê; assista


A versão de 1990 de “Pantanal” foi uma sucesso estrondoso, muito pela química de seus protagonistas Cristiana Oliveira e Marcos Winter – Juma e Jove, respectivamente. Na vida real, entretanto, os dois atores não tinham a melhor das relações. Nesta sexta-feira (6), a atriz contou ao podcast Papagaio Falante que tinha algumas diferenças com seu par romântico.

Questionada por Sérgio Mallandro e Renato Rabelo se o clima entre os dois tinha passado para fora da novela, Cristiana negou. “Pelo contrário, a gente não ia com a cara um do outro. Vou te explicar o porquê, isso a gente ri hoje, Marquinhos é meu irmão, toda a paixão, admiração e respeito que eu tenho por aquele cara. O Marquinhos sempre foi um cara intelectualizado, ele veio do teatro. Ele era um ser pensante, um cara que questionava as coisas, que tinha uma consciência política e artística“, esclareceu ela.

Segundo a eterna Juma, Winter tinha “um pouco de preconceito com a televisão”. “Naquela época, tinha fama de que ator de verdade não podia fazer televisão, tinha que fazer cinema, teatro. Existia muito isso no final da década de 80, 90. Não estou dizendo que tinha sido isso, a gente nunca falou [sobre isso]. Mas enfim, naquela época, estava acontecendo coisas comigo que eu própria não entendia, era um sucesso estrondoso. Era óbvio que as outras emissoras me chamavam para fazer programas, a Manchete era muito aberta com isso, queria mais é que divulgasse a novela ‘Pantanal’“, continuou a atriz.

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Cristiana e Marcos fizeram muito sucesso como o casal Juma e Jove. (Foto: Reprodução)

Na época, Cristiana começou a participar de programas de auditório, como o de Gugu Liberato. “Aí ele [Marcos] falava assim, eu não lembro o texto, mas uma coisa do tipo que ele tinha preconceito com isso, ‘não, você é atriz’. Eu falava: ‘Caramba, eu estou só curtindo, aproveitando’. Um dia ele falou para mim: ‘A gente não é da mesma praia, a gente é de praias diferentes’“, relembrou.

A artista contou que também não tinha uma relação tão próxima com outros atores do elenco, como Paulo Gorgulho, intérprete de José Leôncio jovem na antiga versão do folhetim. “O Paulo uma vez perguntou para mim: ‘Cris, por que você é tão antissocial?’. Eu falei: ‘Cara, eu não sou antissocial, a questão é que eu não bebo, não sei jogar e acabo dormindo cedo porque acordo 3h da manhã para 5h estar pronta para poder gravar… Eu era mega careta, eles se divertiam, bebiam depois da gravação, dançavam. Eles tinham uma vida que eu não tinha“, contou ela.

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Eles tinham essa sensação de que eu estava me isolando por ser uma das protagonistas da novela e não era. Eu não tinha noção da responsabilidade que eu tinha, eu simplesmente vivia, só que as pessoas me cobravam“, disse Oliveira.

Assista ao vídeo na íntegra:

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