Abriu o coração! Neste domingo (26), convidada do podcast “Isso é Fantástico”, a jornalista Renata Capucci revelou que foi diagnosticada com a Doença de Parkinson há quatro anos, quando tinha 45 anos de idade. Na época, ela preferiu deixar o assunto privado, mas afirmou que já passou pela fase de “negação” e deixou um recado emocionante para o público.
“Chegou a minha hora, chegou a minha vez de me libertar. Porque viver com esse segredo é ruim. Você se sente vivendo uma vida fake, porque parte de você é de um jeito e você fica escondendo a outra parte de outras pessoas, no meu caso a maioria das pessoas, porque eu sou uma pessoa pública. Eu fui diagnosticada com doença de Parkinson em outubro de 2018, quando eu tinha 45 anos. Hoje, eu tenho 49”, iniciou. Segundo a Organização Mundial da Saúde, apenas 10% a 15% dos pacientes com Parkinson têm menos de 50 anos.
Renata contou que começou a sentir os primeiros sinais da doença enquanto gravava o talent show “PopStar”.“Eu estava no meio do programa ‘Popstar’, que eu participei, que eu cantava. Eu comecei com os sintomas um pouquinho antes. Eu comecei a mancar e as pessoas falavam para mim: ‘Por que você está mancando, Renata?’. E eu falava: ‘Eu não estou mancando’. Eu não percebia que eu estava mancando. Aí fui fazer fisioterapia, osteopatia e a coisa não mudou. E aí em um dado momento, no meio do Popstar, depois do sexto programa, eu estava em casa e o meu braço subiu sozinho, enrijecido”, lembrou.
A partir daí, o marido a levou direto para o hospital: “E o meu marido que é médico, logo depois do programa, me levou para um hospital que tinha emergência neurológica e eu fui diagnosticada com Parkinson. Aquilo caiu como uma bigorna em cima da minha cabeça”. Na ocasião, mesmo após receber a notícia no meio das gravações, Renata conseguiu chegar à final do “Popstar”.
Apesar de tudo, Renata afirmou que está bem, feliz e orgulhosa de sua trajetória até aqui. Ainda, segundo ela, não é para ninguém sentir “pena” da situação. “Só que eu estou aqui para dizer isso para vocês, para quem está ouvindo o podcast, porque eu estou viva. Quatro anos depois, eu estou bem, eu sou feliz. Eu não quero virar mártir. Eu não quero que tenham pena de mim. Ao contrário, eu tenho orgulho da minha trajetória. Eu tenho orgulho da maneira como eu encaro essa doença, porque eu encaro ela de frente hoje”, garantiu.
“Já passei por todas as fases, da depressão, da negação. Hoje, eu estou na fase cinco que eu olho essa doença de frente e eu falo assim: ‘Senhor Parkinson, eu tenho você, você não me tem’. Eu faço tudo o que eu posso de exercício, de remédio e eu tenho uma vida positiva. Eu me sinto feliz, apesar de tudo. Eu não sou café com leite por ter doença de Parkinson, eu faço todas as matérias. Não me sinto diminuída”, concluiu.
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