Filipe Ret se manifesta sobre operação policial que investiga “open de maconha” em festa

Filipe Ret se manifesta sobre operação policial que investiga “open de maconha” em festa


O rapper Filipe Ret, que foi alvo de uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro nesta terça-feira (19), se pronunciou nas redes sociais sobre o caso. Ele é investigado por uma suposta distribuição gratuita de cigarros de maconha durante a sua festa de aniversário, chamada “open beck”. A comemoração aconteceu no dia 23 de junho. Os agentes cumpriram cinco mandados de busca e apreensão em endereços relacionados ao artista, incluindo o resort de luxo em que ele estava hospedado em Angra dos Reis.

No Instagram, o cantor postou uma foto dele em um helicóptero com um texto no qual disse que não fez nada que fosse contra as leis. “Obrigado por todas as mensagens de carinho e preocupação de vocês. Eu não sou perfeito, mas nada que faço é motivo de prisão”, afirmou. “Peço sinceras desculpas a meu pai, minha mãe e a mãe do meu filho por terem suas casas invadidas e reviradas. Vocês não têm nada a ver com essa história e não mereciam isso”, adicionou.

O artista finalizou a publicação tranquilizando os fãs. “Já estou bem. Amo vocês. Agora só preciso descansar e passar mais tempo com meu filho”, completou. Na postagem, também é possível ouvir a música “Debochando da Mídia”, de MC Maneirinho e L7NNON, como trilha sonora. “Atrás da meta eu vou, não consigo parar. Querem me ver cair, mas eu não vou vacilar”, disse o trecho selecionado da canção.

Filipe Ret
Filipe Ret se pronuncia no Instagram sobre investigação. (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

De acordo com o g1,  o cantor esteve na Cidade da Polícia para prestar esclarecimentos. Ele não falou com os repórteres nem na entrada, nem na saída sobre a investigação. No entanto, Ret comentou sobre a agenda de shows e o lançamento de um single. A assessoria de imprensa de Ret  enviou uma nota à imprensa sobre o caso. Confira o comunicado completo abaixo:  

“Após cumprir uma agenda intensa de shows e lançamentos, Filipe Ret foi para Angra dos Reis com a sua família e amigos para um período de descanso. Na manhã desta terça-feira, 19 de julho, o artista foi surpreendido por uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que o conduziu para a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE-RJ), na Cidade da Polícia, no Jacarezinho, na Zona Norte. Houve uma ação em que foram apreendidos pertences pessoais do artista. Filipe Ret, que já se declarou usuário de maconha, foi conduzido à delegacia e foi lavrado apenas um termo relativo à posse de maconha para uso pessoal. Qualquer alegação diferente desta, se trata de uma afirmação descolada da realidade e única e exclusivamente do interesse de terceiros. Filipe Ret agradece o carinho dos fãs, da família e de amigos.”

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Entenda o caso

Filipe Ret começou a ser investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro após imagens de sua festa de aniversário viralizarem nas redes sociais. Em cliques postados pelo próprio cantor, ele aparece segurando um balde supostamente repleto de cigarros de maconha.

Filipe Ret
Cantor começou a ser investigado após cliques da sua festa viralizarem na internet. (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

O inquérito foi aberto no dia 25 do mês passado, dois dias após a comemoração do carioca. Ele investiga o rapper pelo crime de tráfico de drogas, previsto no artigo 33 da Lei 11.343 de 2006. “Fornecer droga, ainda que gratuitamente, é tráfico“, ressaltou Marcus Amim, delegado titular da DRE, ao g1.

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No último dia 16, um show de Filipe em Cuiabá, no Mato Grosso, atrasou por conta da investigação. Segundo o artista, a polícia foi até seu camarim enquanto ele se preparava para se apresentar no festival ‘É o Trap é o Funk’, que foi interrompido por duas horas. “A polícia foi direto no camarim, com aquela energia. Atrasou todo o evento, esvaziou o local, infelizmente PJ Huodini e Caio Luccass, dois artistas da Nada Mal, não puderam fazer o show. Não aconteceu nada, os caras não encontraram nada, só foram para atrasar o evento“, lamentou.

Assista:

No boletim de ocorrência divulgado pelo g1, entretanto, o motivo da ação seria “fiscalização de poluição, que concentrou esforços no evento realizado no Parque de Exposições“.

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