E-mail emocionado de Angelina Jolie para Brad Pitt resurge em meio à batalha judicial: “Você realmente queria que eu fosse embora”

Jolie, então, começou a contar o seu lado da história sobre a venda da Chateau Miraval, vinícola comprada pela dupla em 2011. “É o lugar para onde trouxemos os gêmeos para casa e onde nos casamos em frente a uma placa em memória da minha mãe“, detalhou a artista, referindo-se a seus filhos mais novos, Knox e Vivienne. “É o lugar que continha a promessa do que poderia ser e onde eu pensei que envelheceria. Mesmo agora é impossível escrever isso sem chorar. Vou guardar com carinho minhas memórias do que representou esse lugar há uma década“, admitiu.

“Mas [a vinícola] também é o lugar que marca o início do fim de nossa família — e um negócio que é centrado no álcool. Eu esperava que, de alguma forma, esse lugar pudesse se tornar algo que nos unisse e onde encontrássemos luz e paz“, continuou no desabafo. “Agora, vejo que você realmente queria que eu fosse embora e, provavelmente, ficará feliz em receber este e-mail“, declarou.

Em seguida, a intérprete de Lara Croft afirmou que foi testemunha de “muitos comportamentos imprudentes“, além de ver dinheiro ser gasto de maneira que ela não aprovaria. Ela também alegou que medidas foram tomadas sem a sua consulta nos últimos anos. A norte-americana afirmou que “foi prejudicada por decisões que foram feitas, que não mostram interesse em compartilhar o negócio ou transformá-lo fundamentalmente em algo que seria mais saudável para nossos filhos“.

Em outro trecho, ela ainda assumiu que uma campanha publicitária da marca a incomodou. “Fiquei abalada com as imagens recentes que foram divulgadas para vender a bebida. Acho irresponsável, e isso não é algo que eu gostaria que as crianças vissem. Isso me lembrou de tempos dolorosos“, pontuou. Angelina afirmou que sente que “não pode ​​estar envolvida, pública ou privadamente, em um negócio baseado no álcool, quando o abuso dessa substância prejudicou nossa família tão profundamente“.

Decidida pela venda de sua parte no negócio, ela informou que estava aberta a propostas de Pitt, da família Perín e de seus associados. “De qualquer forma, acredito que precisamos superar isso para nos curarmos e nos concentrar nos pontos em comum da nossa família e onde temos associações positivas. E fazer isso rapidamente“, completou.

“Eu não posso começar a expressar o quão perturbador é para mim ter que chegar a este ponto. Seu sonho de ter uma relação com a indústria e o álcool é só seu e você deixou isso dolorosamente claro. Desejo-lhe tudo de bom com o negócio e espero sinceramente que as crianças não sintam o mesmo que eu em relação a Miraval quando forem mais velhas e o visitem lá“, ponderou. Angelina, então, citou a agressão que teria sofrido de Brad durante um vôo há seis anos. Na ocasião, a atriz ainda acusou o ex de sufocar um de seus filhos. “Miraval, para mim, morreu [em] setembro de 2016, e tudo o que vi nos anos seguintes confirmou isso tristemente“.

No início deste ano, Angelina vendeu a sua parte da vinícola para o oligarca russo Yuri Shefler, o que levou Pitt a processá-la. Nos autos, de acordo com o ET, o ator reconhece que sua ex-mulher pagou por 40% do preço de compra da empresa, mas afirma que foi apenas ele quem fez a vinícola ter sucesso. Brad também diz que, de acordo com os termos do divórcio de 2019, ele e Jolie tinham um “acordo mútuo” de que nenhum deles poderia vender sua parte do lugar sem o consentimento do outro.

Brad Pitt e Angelina Jolie se casaram em 2014, e compartilham seis filhos, Maddox, de 21 anos, Pax, 18, Zahara, 17, Shiloh, 16, Vivienne, 14, e Knox, 14. Os artistas ainda continuam em processo de separação, na tentativa de acertar a divisão de propriedades e questões relativas à guarda dos seis filhos.

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