Após Rita Lee pedir que seu velório não tivesse políticos, Eduardo Suplicy vai e explica motivo

Após Rita Lee pedir que seu velório não tivesse políticos, Eduardo Suplicy vai e explica motivo


Nesta quarta-feira (10), familiares, amigos e fãs se despediram da rainha do rock brasileiro, Rita Lee, que morreu aos 75 anos na noite da última segunda-feira (8). O velório aconteceu no planetário do Parque Ibirapuera, em São Paulo. No entanto, uma pessoa que esteve na cerimônia chamou atenção: Eduardo Suplicy. O deputado estadual (PT-SP) contrariou o pedido feito pela cantora em sua autobiografia de que a ocasião não tivesse a presença de políticos.

Em “Rita Lee: Uma Autobiografia”, a ruiva narrou como imaginava as reações sobre a sua partida. “Quando eu morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta. Algumas rádios tocarão minhas músicas sem cobrar jabá, colegas dirão que farei falta no mundo da música, quem sabe até deem meu nome para uma rua sem saída”, escreveu ela.

Ela também descreveu qual seria as atitudes das pessoas que a amavam. “Os fãs, esses sinceros, empunharão capas dos meus discos e entoarão ‘Ovelha Negra’, as TVs já devem ter na manga um resumo da minha trajetória para exibir no telejornal do dia e uma notinha no obituário de algumas revistas há de sair”, adicionou.

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“Nas redes virtuais, alguns dirão: ‘Ué, pensei que a véia já tivesse morrido, kkk’. Nenhum político se atreverá a comparecer ao meu velório, uma vez que nunca compareci ao palanque de nenhum deles e me levantaria do caixão para vaiá-los. Enquanto isso, estarei eu de alma presente no céu tocando minha autoharp e cantando para Deus: ‘Thank you Lord, finally sedated’ (‘Obrigada, Deus, finalmente sedada’, em tradução livre para o português)”, finalizou.

Ao ser questionado sobre o desejo de Rita, Eduardo explicou que se diferencia dos outros políticos pois era amigo da artista. “Eu sei que está escrito no último livro dela que não venham políticos ao velório dela, porque é capaz até de ela se levantar do caixão e xingar os políticos. Mas quando ela lançou o último livro biográfico, eu fui ao lançamento e ela me deu um abraço de muita amizade”, disse o deputado estadual em entrevista ao jornal SP1, da TV Globo.

Eduardo Suplicy abraça João Lee, filho de Rita, durante o velório da cantora. (Foto: Thiago Duran/ BrazilNews)

“Ela merece toda nossa amizade porque ela nos proporcionou tantas alegrias e continuará proporcionando. As canções dela ficam para sempre na memória do povo brasileiro”, disse ele, homenageando o ícone da música brasileira.

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Ao lamentar a morte de Rita, Suplicy divulgou o registro de quando a artista o convidou para cantar com ele em um dos seus shows, em 2008. “Difícil acreditar que vamos seguir sem a música, a irreverência e o talento de Rita Lee. Uma rainha da nossa música que tão bem soube nos fazer cantar, dançar e sonhar com um mundo melhor. Fica a saudades dos momentos especiais em que estivemos juntos como nesse show em que Rita me convidou para cantar com ela. Um grande abraço em toda a sua família”, escreveu eles. Ficaremos com saudade mesmo da irreverência e talento de uma das maiores artistas do país…

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