Susana Vieira revela que se apaixonou por ator durante novela, e relembra desfecho: “A gente sentiu tesão”; assista

Susana Vieira revela que se apaixonou por ator durante novela, e relembra desfecho: “A gente sentiu tesão”; assista


Susana Vieira foi a grande convidada do “Encontro” desta segunda-feira (29), e não poupou críticas para aqueles que a ofendem por conta da idade. No papo com Patrícia Poeta e Manoel Soares, a atriz revelou as medidas que pretende tomar daqui em diante. A estrela de “Terra e Paixão” ainda relembrou o romance que viveu com um ator global durante os bastidores de uma novela de 1978.

Dentre os assuntos que rodearam o matinal, Susana falou sobre “etarismo”, e contou que ainda recebe insultos por ter mais de 80 anos e continuar trabalhando na televisão. “Eu me recuso a ser tachada de velha. Acho preconceito igual chamar pessoa de cor pelos nomes que não são permitidos, igual a chamar de gorda. Quero dizer que vou processar a pessoa que me chamar de velha. Eu fico muito ofendida”, advertiu.

“O maior insulto que já recebi foi [um seguidor no Instagram] me chamar de velha: ‘Você ainda está no ar, sua velha’”, expôs a artista. “Qual é o sentido? No Brasil é pecado, você não pode envelhecer. Eu não senti o envelhecer porque estava atuando, faço teatro junto com TV, boto biquíni, adoro baile funk, arrumo namorado nos lugares que eu vou”, admitiu Susana. Assista:

A atriz aproveitou o assunto para falar que está sempre acompanhada de sua empresária, que a ajuda a usar corretamente os termos em determinadas situações. “Ela é minha censora. Hoje em dia a gente tem que se censurar. A gente leva 25 anos pra se educar, aprender a ter bons modos. Acho que de repente a gente tem que ter um novo cardápio pra não cometer gafes”, explicou Vieira.

“Ela fala: ‘Não pode mais falar isso’. Aí a gente procura no Google qual é o sinônimo. Eu não quero ser indelicada com ninguém, nunca fui. Sempre me dei bem com todo mundo na televisão, de todas as etnias e religiões”, observou.

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Romance nos bastidores da Globo

Susana Vieira ainda revisitou seu passado na TV Globo ao recordar o romance com Rubens de Falco durante os bastidores da novela “A Sucessora”, de 1978. Ela contou que se apaixonou pelo galã ainda nas gravações. No entanto, a veterana garantiu que o relacionamento só engatou após o fim da dramaturgia.

“Ele me deu o primeiro beijo na boca, no personagem, e o beijo fez eu me aproximar fisicamente nele. Eu acho que confundi o personagem com a pessoa, mas foi a primeira vez”, confessou. “Durante a novela, a gente sentiu tesão, mas não rolou. [Depois] a gente casou, foi pra Europa e ficou 2 anos juntos”, respondeu Susana.

Críticas à personagem em “Terra e Paixão”

O “Encontro” também foi marcado pelas críticas de Susana à sua personagem em “Terra e Paixão”, Cândida. No matinal, a atriz confessou certo desgosto com o papel e contou que exigiu algumas mudanças. “Foi um personagem que fiquei com um pouco de medo de fazer porque era completamente diferente do que já tinha feito. Era para ser uma senhora de 90 anos…. Eu tenho 80. Então pegasse uma [atriz] de 90. Primeiro que não tenho cara de 80. Queriam que eu ficasse de cabelo branco, meio corcunda, mais gorda do que já sou”, explicou.

“Ai falei: ‘Vamos fazer uma Susana sexy’. Ela foi uma mulher dona de bordel, das mais desejadas. Então, não podia estar caquética. Tinha que ter um sexy appeal”, sugeriu. A intérprete ainda reclamou do figurino escolhido para Cândida. “Não gostei daquela roupa [da personagem]. Muita roupa, sempre gostei de roupa justinha. Gosto de coisa de garota. Sou garota e gosto de garotos”, continuou.

Susana Vieira como Cândida em “Terra e Paixão” (Foto: Reprodução/ TV Globo)

Como esperado, a artista falou sobre o desfecho de sua personagem na novela de Walcyr Carrasco. De acordo com o “Notícias da TV”, a morte de Cândida já estava previsto desde os primeiros capítulos, e deverá ser concretizada no episódio que vai ao ar nesta quarta (31).

“Quando me deram o texto e eu morria, eu fiquei louca. Eu morri mal pra caramba”, criticou. “Nunca tinha morrido. Como é morrer? Morrer de parto já morri em ‘Anjo Mau’, em 1976, coisa que me deixou muito ofendida. Em 76, com toda a tecnologia, a personagem morrer de parto numa clínica caríssima, achei um absurdo. Mas são coisas dos autores. Amo vocês [autores], se não fosse vocês a gente estava em casa lavando louça”, brincou ela.

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