Carioca desaparecida após ataques do Hamas a rave em Israel é encontrada morta, confirma governo

Carioca desaparecida após ataques do Hamas a rave em Israel é encontrada morta, confirma governo


O Itamaraty confirmou a morte de Karla Stelzer Mendes, de 42 anos. Ela é a terceira vítima brasileira dos atentados do Hamas no último sábado (7). O comunicado do governo brasileiro foi emitido nesta sexta-feira (13). Em nota, o Itamaraty também repudiou atos de violência contra a população civil.

O Governo brasileiro lamenta e manifesta seu profundo pesar com a morte da cidadã brasileira Karla Stelzer Mendes, de 42 anos, terceira vítima fatal brasileira dos atentados ocorridos no último dia 7 de outubro em Israel. Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Karla, o Governo brasileiro reitera seu total repúdio a todos os atos de violência contra a população civil”, diz a nota do Itamaraty.

Mendes era uma das brasileiras que estava no evento “Supernova edição Universo Paralello”, nas imediações da Faixa de Gaza. O namorado dela, o israelense Gabriel Azulay, já havia sido encontrado morto nesta quarta-feira (11), em Israel. Karla nasceu no Rio de Janeiro e tinha cidadania israelense. Ela vivia no país com o filho de 19 anos, que faz parte do Exército local.

Karla Mendes estava no evento “Supernova edição Universo Paralello”. (Reprodução/ Redes Sociais)

Além de Mendes, outros dois brasileiros que estavam no “Supernova edição Universo Paralello” também foram encontrados mortos, a carioca Bruna Valeanu e o gaúcho Ranani Glazer, ambos de 24 anos.

Bruna se mudou para Israel em 2015 e estava estudando Comunicação e Sociologia/Antropologia na Universidade de Tel Aviv. A carioca também foi instrutora de tiro das Forças de Defesa de Israel, entre 2018 e 2020. Já Ranani estava no festival com amigos e tentou se esconder em um abrigo no momento do ataque, porém se perdeu do grupo. O corpo dele foi encontrado horas depois.

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O ataque do Hamas aconteceu em 7 de outubro. Vídeos do momento se espalharam rapidamente pelas redes sociais. O pai de Alok, Juarez Petrillo, iria se apresentar no festival e chegou a filmar o momento em que o ataque começou. As imagens mostram a fumaça no céu e as pessoas se movimentando para saírem rapidamente do local.

“Surreal! Já estava no palco para tocar. Foi a primeira vez que aconteceu isso, nunca uma festa parou assim! Sei nem o que dizer. Helicópteros! Explosões. Acabou a luz elétrica! Bizarro! Guerra! Muito triste”, escreveu. Na quarta-feira, Bhaskar Petrillo, irmão de Alok, revelou que seu pai já saiu de Israel e está em segurança. Saiba mais, clicando aqui.

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