Vídeo: Adolescente de 17 anos ganha indenização bilionária após hospital separá-la da família e causar morte da mãe

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Uma adolescente recebeu uma indenização multimilionária em uma ação movida contra um hospital na Flórida, nos EUA. Maya Kowalski e sua família processaram o Johns Hopkins All Children’s Hospital e o Departamento de Crianças e Famílias em mais de US$ 220 milhões (R$ 1 bilhão). O motivo? A mãe da menina tirou a própria vida após os médicos a acusarem de abuso infantil. O caso foi tema do documentário “Take Care of Maya”, da Netflix.

A deliberação emocionante foi transmitida ao vivo, nesta quinta-feira (9). Os jurados consideraram o hospital responsável por todas as acusações, incluindo cárcere privado, agressão e aplicação intencional de sofrimento emocional a Maya e sua mãe, Beata Kowalski. No instante do veredito, a adolescente de 17 anos e o irmão, Kyle, não conseguiram segurar as lágrimas.

@dailymailcrime VERDICT: The Kowalski’s WIN $220MILLION LAWSUIT against John Hopkins All Children’s hospital. The emotional moment Maya & Kyle listen to Madam Clerk pull the jury to confirm the their verdict; jurors ruled in favor of the Kowalski family after they found the hospital liable of all allegations. The jury found the mistakes made by JHACH caused, or likely to have caused the death of Beata Kowalski #fyp #mayakowalski #beatakowalski #takecareofmaya #kowalski #heartbreaking #truecrime #crime #trial #crimetok #crimejunkie #emotional #moving #children ♬ original sound – CrimeTok
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@dailymailcrime VERDICT: The Kowalski’s WIN $220MILLION LAWSUIT against John Hopkins All Children’s hospital. Jurors ruled in favor of the Kowalski family after they found the hospital liable of all allegations. The jury found the mistakes made by JHACH caused, or likely to have caused the death of Beata Kowalski. #fyp #mayakowalski #beatakowalski #takecareofmaya #kowalskitrial #heartbreaking #family #trial #crime #truecrime #crimejunkie ♬ original sound – CrimeTok

O caso aconteceu quando Maya tinha apenas nove anos. Ela foi diagnosticada com Síndrome de Dor Regional Complexa, uma condição neurológica rara que causa uma dor insuportável em resposta ao menor toque. Em 2016, a menor foi internada no Hospital Infantil Johns Hopkins para tratar da doença, mas a equipe do hospital denunciou Beata depois que ela solicitou que a filha fosse tratada com cetamina, dizendo que o medicamento já havia ajudado Maya no passado. Devido aos pedidos, Beata foi acusada de síndrome de Munchausen, um tipo de abuso infantil que ocorre quando os pais simulam sintomas de doenças graves nos filhos para chamar atenção para si mesmos.

Na época, uma avaliação psicológica apontou que Maya não tinha nenhuma doença e a criança foi colocada sob custódia do Estado. Ela permaneceu no hospital longe da família por mais de três meses. Depois de 87 dias sem a filha, Beata se matou em janeiro de 2017. Contudo, a jovem continua sofrendo até hoje com a doença que foi ignorada pela clínica. Greg Anderson, advogado da família Kowalski, alegou que as ações do hospital “fizeram com que [Beata], no final, perdesse completa e totalmente sua capacidade de controlar seu instinto maternal, e o fato superou o instinto de sobrevivência”.

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O julgamento foi marcado pelo depoimento emocionante de Maya sobre os efeitos da doença. Ela chorou várias vezes em seu testemunho ao relembrar os cuidados da mãe, dizendo aos jurados que se sentia solitária e abandonada enquanto estava sob a tutela do estado.

Maya e a mãe, Beata (Foto: Reprodução/Netflix)

Após o veredito, o advogado de defesa Howard Hunter, que representou o Johns Hopkins All Children’s Hospital neste caso, disse que pretende recorrer “com base em erros claros e prejudiciais ao longo do julgamento e na conduta deliberada do advogado do demandante que enganou o júri”.

“As evidências mostraram claramente que o Johns Hopkins All Children’s Hospital seguiu a lei de denúncia obrigatória da Flórida ao denunciar suspeitas de abuso infantil e, quando essas suspeitas foram confirmadas pelo tribunal distrital, cumpriu integralmente as ordens do Departamento de Crianças e Famílias (DCF) e do tribunal”, disse Hunter em um comunicado à imprensa.



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