Marcelinho Carioca: Delegado revela como polícia descobriu cativeiro e valor pago aos sequestradores; assista

Marcelinho Carioca: Delegado revela como polícia descobriu cativeiro e valor pago aos sequestradores; assista


A Polícia Civil realizou uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (18) para dar mais detalhes sobre o sequestro de Marcelinho Carioca. O ex-jogador foi mantido em cativeiro por mais de 40 horas em Itaquaquecetuba, no estado de São Paulo. O delegado-geral, Artur Dian, contou como se deu o início das investigações. Segundo ele, o ponto de partida foi as transferências bancárias.

Dian afirmou que uma quantia foi enviada pelos criminosos por meio do Pix com o uso do celular da vítima. “Foi exigido por parte dos sequestradores e foram efetuadas essas transferências via Pix. E foi daí que a Polícia Militar partiu para os primeiros suspeitos que foram conduzidos para a Divisão Antissequestro”, disse ele.

O comandante da Polícia Militar, então, falou que uma denúncia anônima ajudou a encontrar o cativeiro. “A Polícia Militar já estava em patrulhamento à procura com essas notícias do jogador. O sistema 190 da Polícia Militar recebeu uma denúncia anônima dizendo que havia um possível casal que estava em cativeiro na Rua Ferraz de Vasconcellos, em Itaquaquecetuba”, iniciou.

“Ao chegarem no local, os policiais iniciaram a procura nesta casa, porém nada encontraram [as pessoas]. Ao lado desta casa havia um corredor, os policiais desceram pra tentar acessar a outra casa e eles visualizaram duas mulheres nos fundos deste corredor e uma moto que estava parcialmente desmontada”, contou.

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Elas foram indagadas por procedimento padrão. As mulheres estavam nervosas, os policiais continuaram naquele corredor, avistaram uma escada dentro do último cômodo e ai quando subiram a escada encontraram o Marcelinho [e a amiga]”, completou. Dian ainda disse que os suspeitos já estão sendo ouvidos pelos agentes.

“Foram conduzidas seis pessoas. Estão sendo ouvidas individualmente para que o delegado possa formar a convicção para o auto de prisão em flagrante. A princípio, uma pessoa será ouvida como testemunha e cinco serão autuadas em flagrante”, declarou ele. Ainda de acordo com o delegado-geral, alguns dos suspeitos têm passagem pela polícia. Ao todo, os criminosos teriam recebido cerca de R$ 40 mil. Assista ao vídeo completo abaixo:

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