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O remake de “O Corvo” nem chegou aos cinemas e já está gerando polêmica. Depois da divulgação do primeiro trailer, Alex Proyas, diretor do clássico de 1994, desabafou sobre o novo filme, citou a repercussão negativa e honrou a memória de Brandon Lee, que morreu, de forma acidental, durante as filmagens do antigo longa.
“Eu realmente não fico feliz em ver a negatividade sobre o trabalho de qualquer colega cineasta“, escreveu Proyas, em seu Facebook. “E tenho certeza de que o elenco e a equipe técnica realmente tinham boas intenções, como todos nós temos em qualquer filme“, ponderou.
Em seguida, ele sugeriu endossar as críticas dos fãs. Alex relembrou a morte de Brandon e apontou que um remake não deveria existir.
“Então, me dói dizer mais sobre esse assunto, mas acho que a resposta dos fãs fala muito. [‘O Corvo’] não é apenas um filme. Brandon Lee morreu fazendo isso, e foi finalizado como uma prova de seu brilho perdido e de sua partida trágica. É o seu legado. É assim que deveria permanecer“, concluiu. O post foi deletado da rede social.
Em entrevista recente à Vanity Fair, o diretor da nova versão, Rupert Sanders, disse que também deseja honrar o legado deixado por Brandon. “Obviamente, foi uma tragédia terrível – e é definitivamente algo que sempre tivemos em mente durante o filme. Brandon era uma voz original e acho que sempre será sinônimo de ‘O Corvo’. Espero que ele fique orgulhoso do que fizemos e como trouxemos a história de volta. Sua alma está muito viva neste filme. Há uma fragilidade e uma beleza reais na versão dele e acho que Bill Skarsgård se sente como sucessor“, declarou.
Brandon Lee, filho de Bruce Lee, tinha 28 anos, quando morreu no set de “O Corvo”. O astro faleceu após ser atingido por um tiro acidental disparado pelo ator Michael Massee, durante as filmagens, em 1993. A morte ocorreu devido a uma falha da produção, que carregou a arma com munições de verdade.
A pólvora fez com que o projétil que estava preso no cano da pistola fosse liberado, perfurando o torso de Lee. A produção foi finalizada com a ajuda de seu dublê na época, Chad Stahelski. Atualmente, Chad é diretor de cinema e reúne os quatro filmes da franquia “John Wick” no currículo.
A nova versão da Lionsgate Films terá Bill Skarsgård como Eric, um “vigilante” que retorna dos mortos para trazer justiça àqueles que tiraram a vida dele e de sua noiva, Shelly (FKA Twigs). Assim como o original, a produção é baseada na graphic novel de mesmo nome do quadrinista James O’Barr, lançada em 1989.
No trailer, divulgado na semana passada, é possível ver Eric e Shelly experimentando o auge de sua felicidade juntos, mesmo com todas as dificuldades da vida. Após Shelly presenciar um crime, ambos se tornam alvos de um grupo sombrio e são brutalmente assassinados. Num universo paralelo, o rapaz recebe a chance de salvar sua alma gêmea, entretanto, ele precisará sacrificar e matar cada um dos responsáveis por seu assassinato. A produção chega ao Brasil no dia 7 de junho. Assista ao trailer:
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