Poxa, vida! Titi Müller e Tomás Bertoni não estão mais juntos. A informação foi confirmada pela própria apresentadora em bate-papo com a revista TPM, divulgado neste sábado (14). Segundo ela, a contribuição maior para o ponto final do relacionamento foi o isolamento social, medida preventiva contra a Covid-19. Ao ficarem “presos” no apartamento, o dia a dia foi ainda mais dificultado pelo nascimento de Benjamin, filho do casal.
“No dia que a gente decidiu se separar, o alívio foi tão grande que a gente até transou”, revelou. Antes da pandemia, Titi e Tomás, que é guitarrista da banda Scalene, viviam viajando a trabalho e a rotina era bem diferente. “Imagina pegar uma apresentadora de programa de viagem e um músico, que rodava o Brasil inteiro, e trancar em um apartamento com um bebê. Foi tipo engaiolar bicho solto”, disse Titi.
Ainda no bate-papo, a apresentadora explicou o que levou o casal a tomar a decisão. “Deixamos de ser um casal pra ser um time dividindo esse job exaustivo que é cuidar de um bebê. A gente também ficou achando que era normal no começo. Fomos pra terapia de casal pra elaborar algumas coisas, tentamos vários movimentos, mas não estava mais rolando. A gente foi ficando cada vez mais distante e começou a discutir por coisas muito pequenas da rotina do Benjamin. E aí fomos nos perguntando: pra que insistir mais, se não tá legal pra nenhum dos dois? Não sei se é definitivo, mas decidimos nos separar”, explicou.
Titi também foi questionada se sentiu culpa com o rompimento, principalmente porque o filho acabou de completar um aninho. “Pra ser bem sincera, não senti culpa não. Eu ainda amo o Tomás. A gente vai continuar sendo uma família, afinal, eu sempre acreditei que uma família não precisava morar sob o mesmo teto. Sinto que estamos fazendo isso num timing bom, preservando a gente e a nossa história. Claro que ninguém se separa feliz, a gente se separa pra buscar a felicidade. Mas não acho que seja sobre largar a toalha, e sim sobre reconhecer nossos limites. Parece que saiu um peso”, admitiu. Sensata, né?
A mãe de Benjamin confessou que nunca “sonhou com a tradicional família brasileira” e sempre se imaginou livre, apesar de gostar das festas de casamento. “Quando eu era criança, me imaginava velha, rica, vestindo um penhoar e passeando por uma galeria com fotos de todos os meus ex-maridos. Antes do Tomás, casei com o Diego, que é meu amigo até hoje. Amo fazer festa de casamento, mas nunca achei que seria feliz com a mesma pessoa, tendo que transar exclusivamente com ela para o resto da vida”, contou.
A apresentadora e o guitarrista anunciaram a gravidez em janeiro do ano passado. Eles se casaram em setembro de 2019, em uma cerimônia bastante íntima. Na entrevista, ela mencionou o aborto espontâneo que sofreu antes de engravidar de Benjamin. “Na real, essa primeira gravidez foi a experiência mais intensa e avassaladora que eu já tive na vida. Eu sofro de ansiedade e tomava um remédio forte, de uso contínuo. Minha obstetra da época mandou eu cortar imediatamente, no seco, e foi a pior coisa que ela poderia ter feito. Passei mais de uma semana sem dormir nem um segundo, paniquei, tive sentimentos muito ambíguos. E então descobri que tinha perdido o bebê”, disse.
Titi ainda compartilhou detalhes da “experiência traumática” que foi o seu parto, que durou mais de 30 horas. “Tomei anestesia, mas, mesmo assim, foi muito tempo sentindo dor. Tirei esse guri do esôfago, basicamente. Durante a gravidez eu li muito sobre o sagrado feminino, sobre a conexão da mulher com a terra na hora do parto e, porra, fiquei com um bode, com uma raiva da natureza nesse momento… Achei a natureza uma misógina do caralho por fazer a gente passar por isso. Sei que tem muitas mulheres que amam parir. Eu achei um pesadelo. Tenho muito orgulho do que fiz, sou muito grata pela equipe que estava comigo e que me ajudou a ter um parto normal, mas eu juro que se engravidar de novo talvez eu opte por uma cesárea, porque foi meio traumático”, desabafou com sinceridade.