Rodrigo Mussi: Polícia finaliza inquérito sobre acidente de carro com ex-BBB e divulga conclusão


Nesta quarta-feira (4), a Polícia Civil de São Paulo finalizou o inquérito sobre o acidente de trânsito envolvendo o ex-BBB Rodrigo Mussi. O delegado Júlio César dos Santos Geraldo, que comandou as investigações, disse ao G1 ter concluído que o motorista de aplicativo Kaique Reis, de 24 anos, foi imprudente no caso.

No dia 31 de março, o carro do rapaz bateu em um caminhão enquanto transitava pela Marginal Pinheiros. Segundo as autoridades, ele estava cumprindo excesso de jornada de trabalho, sem fiscalização da 99, empresa de transportes para qual trabalhava.

Os policiais informaram que Kaique não foi indiciado, já que lesão corporal culposa é visto como um crime de menor potencial ofensivo. Ainda no dia do acidente, o motorista confessou à TV Globo que deu uma “cochilada” atrás do volante. “Só vi o airbag na minha cara, provavelmente devo ter dado uma cochilada, sono, alguma coisa, e infelizmente teve esse acidente”, disse Kaique. O carro ficou destruído com o impacto.

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Para a polícia, ele revelou ter trabalhado por 3 horas e 30 minutos, quando decidiu parar e descansar. Na sequência, Reis atendeu um chamado de corrida para Rodrigo, por volta da 1h30 da madrugada de quinta. O ex-BBB havia acabado de assistir ao clássico entre São Paulo e Palmeiras, no estádio do Morumbi, e pediu o carro para levá-lo à Rua Bela Cintra, em São Paulo.

Mussi estava no banco de trás e, aparentemente, sem cinto de segurança. Ele acabou gravemente ferido e rapidamente foi levado para o Hospital das Clínicas, onde passou por cirurgias na cabeça e nas pernas. No dia 28 de abril, o ex-BBB teve alta do hospital e foi transferido para outra instituição em que passará por uma reabilitação intensiva.

Irmão de Rodrigo entra representação criminal

Um dos irmãos do ex-BBB – não foi identificado se Diogo ou Rafael Mussi – decidiu abrir uma representação criminal contra o motorista, segundo o delegado Júlio Geraldo confirmou à Splash, do UOL. “Agora depende do Ministério Público”, disse o delegado sobre possíveis punições a Kaique.

Com essa ação, o familiar de Rodrigo quer que o inquérito policial se torne uma ação penal, através de uma denúncia apresentada pelo Ministério Público. “A polícia afirma que ele foi imprudente em assumir jornadas excessivas de trabalho e não cuidar desta questão dos acidentes. Ele causou outros semelhantes anteriormente“, explicou o delegado.

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