Reynaldo Gianecchini relembra primeiro encontro com Marília Gabriela, e elogia sexo em casamento: ‘A gente ficou já’; assista


Eu não acredito muito nessas gavetas que foram convencionadas, mas eu acredito que cada um tem a sua sexualidade, que pode, realmente, ser muito diferente e eu não consigo enxergar todas as nuances da sua sexualidade… e nem me interessa!“, comentou. Ele, então, discorreu sobre a sua própria jornada. “Não acho que eu parei para um dia [para pensar sobre isso], acho que a vida foi me levando e eu fui corajoso de sair de uma gaveta, sabe?“, indagou.

Depois, argumentou que sua vida seria “muito mais fácil” se ele pudesse ser apenas alguém “branco, hétero, homem, rico e famoso“. “Está feito o castelinho, mas tem uma hora que eu falei, ‘cara, eu acho interessan

Durante o Flow Podcast desta quarta-feira (31), Reynaldo Gianecchini voltou a falar sobre a sua sexualidade. Depois de se declarar pansexual em 2020, o ator agora revelou que se sente corajoso por ter “saído de uma gaveta“. “Eu não tenho muito mais o que falar sobre a minha sexualidade. Já falei milhões de vezes mas, se a gente precisar falar várias vezes, talvez eu bata na mesma tecla, que é isso: só vale a pena o exercício se todo mundo for se olhar. E para de olhar para a dos outros, vai olhar para a sua!“, opinou.

te quebrar esse castelinho’. Porque o que adianta ter um castelinho, uma coisa ideal, e a sua alma estar te pedindo outra coisa? O seu ser estar querendo se expressar de outra forma“, observou.

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A sexualidade também, eu acho que é um canalzinho que vale a pena você dar uma olhadinha com uma lupa aí. (…) As pessoas tratam muito na brincadeira e não é exatamente isso, existem muitas nuances e, eu acho que pouca gente é fluida na nossa sexualidade“, comentou em outro momento. Em seguida, ele falou que acha o Brasil um país de “pessoas reprimidas“. “Acho que é um grande problema da humanidade você ser reprimido. Porque, tudo que reprime aqui, a conta lá na frente vem de uma forma distorcida e de uma forma não tão fluida“, elaborou.

Mais tarde, ele narrou a sua história descobrindo os seus “reais desejos“. “Eu sou muito curioso“, revelou Gianecchini. “Tem coisas que você não quer fazer porque te fere, não tem nada a ver com seu desejo. Não é também testar tudo, sabe? Mas dentro da sua curiosidade, eu acho que vale a pena, em vez de você se fechar e ficar de costas, falar ‘eu vou olhar, pelo menos olhar. Eu tenho feito isso, mas eu acho que requer muita coragem você olhar para as coisas e experimentar algumas coisas“, refletiu. Veja:

Casamento com Marília Gabriela

No programa, o artista revisitou seu casamento com Marília Gabriela, com quem se relacionou entre 1998 e 2006. Enquanto ainda falava sobre sua sexualidade, Reynaldo contou que as pessoas o questionavam mesmo sobre um suposto ‘casamento de fachada’. “Quando eu era casado com a Marília, eu tinha um casamento mais fofo que você possa imaginar”, disse.

“Nunca vi um casamento tão legal quanto o meu, sem brincadeira. Fiquei casado por quase nove anos, numa relação realmente pensada a dois, vivida a dois, com muito prazer e deliciosa, inclusive, sexualmente. E já falavam horrores de mim naquela época!“, relembrou.

O ator discorreu sobre o momento em que viu a ex pela primeira vez. Apesar de conhecê-la como jornalista, Gianecchini confessou que sentiu o impacto do primeiro encontro. “Uma das coisas que mais me fez me apaixonar pela Marília… Ela é muito f*da, mas assim, em vários aspectos, ela é muito f*da. Claro que eu já conhecia a jornalista e mulher inteligente e f*da que ela é. Mas no nosso primeiro encontro da vida… Eu morava fora do país, de repente, foi uma porta que se abriu“, lembrou sobre o período em que morou na França.

Na hora eu só pensei, ‘que momento especial‘”, pontuou, frisando que não imaginou que “daria em casamento“. “Eu me achava uma criança e pensava que ela nunca iria conversar comigo. E acabou que nessa noite, a gente ficou já“, entregou.

Drogas e bebidas

Na conversa, Reynaldo falou ainda sobre sua experiência com drogas e bebidas. “Não sou de drogas, posso falar isso com a boca cheia!“, contou. “Minha droga sempre foi a bebida. A bebida me cai bem, no sentido de que eu não tenho ressaca, não perco a noção das coisas e me dá uma onda gostosinha“, disse, adicionando que às vezes “usufrui” do álcool.

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Ele observou que já “tentou uma coisa ou outra” em quesito de drogas, mas que sempre foi “cagão” para o tema, principalmente por ser uma pessoa curiosa. “Não é a minha no sentido de que eu não preciso disso para me divertir, eu não quero!“, continuou.

Então, eu acho legal experimentar [as coisas] dentro da minha curiosidade, mas também dentro do discernimento do meu desejo. Se não é meu desejo – porque o meu racional fala que não é legal por isso, isso e mais isso – não vou experimentar. Não estou falando para experimentar tudo. (…) Dentro do seu limite, das suas crenças e dos seus desejos“, finalizou. Assista ao programa completo:



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