Brad Pitt ganha direito a guarda conjunta dos filhos com Angelina Jolie; atriz reclama e questiona atitude de juiz


Após cinco anos de batalha na Justiça, Brad Pitt ganhou o direito pela guarda conjunta de cinco dos seis filhos que tem com Angelina Jolie. São eles: Pax, de 17 anos; Zahara, de 16; Shiloh, de 14 e os gêmeos Vivienne e Knox, de 12. Maddox, de 19 anos, não foi incluído no processo por já ser maior de idade.

De acordo com o site Page Six, o juiz John Ouderkirk, que foi contratado pelo ex-casal para acompanhar o caso, tomou a decisão depois de avaliar relatos de diversas testemunhas – incluindo declarações de assistentes sociais que entrevistaram os herdeiros dos atores.

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Uma fonte próxima à família revelou à publicação que “houve uma mudança significativa nos acordos de custódia, com base em uma decisão extremamente detalhada do juiz”. “Brad estava apenas tentando passar mais tempo com os filhos – e ficou claro que Angelina fez todo o possível para evitar isso. Esse julgamento durou vários meses e envolveu diversas testemunhas, especialistas, terapeutas e outras pessoas que estiveram com as crianças ou ao redor delas. A decisão foi baseada nisso”, completou.

Outro insider afirmou ainda que a custódia conjunta não é o ponto ao qual Angelina se opõe: “Havia outras questões preocupantes, mas o processo judicial está encerrado e selado”.

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Brad e Angelina começaram a namorar em 2006, após atuarem juntos no filme ‘Sr. & Sra. Smith’. Eles se casaram em 2014 e anunciaram o divórcio dois anos depois. (Foto: Getty)

Reclamações de Jolie

Segundo informações divulgadas hoje (26) pela agência de notícias Associated Press, a intérprete de “Malévola” – que no ano passado entrou com um pedido legal para substituir Ouderkirk no caso de divórcio – acusou o juiz de não lhe garantir um “julgamento justo” por não permitir que Pax, Zahara e Shiloh testemunhem no tribunal. Vale citar que na Califórnia, adolescentes com 14 anos ou mais são autorizados a compartilharem seus relatos em audiências, caso sintam-se à vontade para isso.

A equipe de advogados de Jolie afirma que os filhos da artista poderiam fornecer “evidências críticas” para o processo. “O juiz Ouderkirk negou à Sra. Jolie um julgamento justo, excluindo indevidamente suas evidências relevantes para a saúde, segurança e bem-estar das crianças; evidências críticas para o caso”, informa a defesa da atriz, apontando ainda que o juiz “falhou em considerar adequadamente” uma parte da legislação local, que diz que dar a guarda de uma criança para uma pessoa com histórico de violência doméstica é um prejuízo aos melhores interesses do menor.

Os documentos públicos não exemplificam de que tipo de violência Angelina acusa o ex-marido, mas os advogados dela entregaram um documento em março, sob segredo de Justiça, com informações adicionais. Ao se divorciar de Pitt em 2016, a estrela já havia demonstrado preocupação com Maddox, apontando que o ex-marido havia sido abusivo com o adolescente de então 15 anos durante um voo privado da França para Los Angeles.

Os advogados de Brad, por sua vez, alegaram que Ouderkirk conduziu o processo “de forma completa e justa” e que a decisão provisória chegou após ouvir testemunhas importantes. A defesa do ator e diretor disse ainda que “faltou credibilidade” ao depoimento de Angelina Jolie e que a custódia já estabelecida deve ser modificada a pedido de Pitt.

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