Fantasmas no Copan? Moradores do icônico prédio de SP relatam vizinhos “sobrenaturais” e acontecimentos estranhos

Fantasmas no Copan? Moradores do icônico prédio de SP relatam vizinhos “sobrenaturais” e acontecimentos estranhos


Imagina viver em um dos prédios mais icônicos de São Paulo? Este pode ser o sonho de muita gente, mas os moradores do Edifício Copan tem recentemente relatado a presença de vizinhos não desejados. De acordo com alguns dos mais de cinco mil residentes do prédio projetado por Oscar Niemeyer, fantasmas estão escondidos pelos 35 andares do local.

O g1 afirmou que os moradores usam o grupo do WhatsApp não só para tirar dúvidas do dia a dia, mas também para compartilhar supostas aparições dos fantasmas. Alguns deles, inclusive, já receberam nomes. “Psiu” foi encontrado pela tatuadora Julia Zaia logo na primeira semana em que ela estava dormindo no seu apartamento.

“Eu estava descendo as escadas e escutei bem no pé do ouvido um: ‘psiu’. Fiquei muito assustada, achei que era um funcionário. Olhei, não vi ninguém. Voltei a descer as escadas e escutei de novo, bem no pé do ouvido. Virei com tudo e vi meio que um vulto, achei que era alguém brincando com a minha cara, mas subi as escadas e não vi ninguém”, disse ela. “Sou bem cética quanto a isso e tentei me convencer de que era uma alucinação até me colocarem no grupo dos moradores e pipocarem mais relatos”, acrescentou.

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“Conchinha” também marcou presença pelos andares do edifício. Natasha Costa, de 24 anos, foi ainda mais rápida que Julia e conheceu o fantasma na primeira noite no prédio. “Sou bastante cética, mas tive uma ‘experiência’ na minha primeira noite morando no Copan. Estou aqui há poucos meses, em um apartamento no 21º andar. Basicamente, acordei com alguém me abraçando quando eu estava dormindo, por volta de 10h30. Me assustei obviamente, e a ‘pessoa’ fez um ‘shhh’ no meu ouvido”, lembrou ela.

“Primeiro pensei que era meu marido, mas não tinha ninguém em casa. Acordei com o contato da ‘pessoa’. Fiquei por alguns segundos acordada com o abraço, depois simplesmente parou”. Segundo a moça, o “Conchinha” apareceu apenas uma vez e se a situação tivesse se repetido ela teria se mudado.

Interior do Edifício Copan, em São Paulo (Foto: Unsplash/ Gláuber Sampaio)

Outro companheiro sobrenatural dos residentes é o “Homem da Casa das Máquinas”. Este relato foi compartilhado por Affonso Celso Prazeres de Oliveira, síndico do prédio há 30 anos. “A história é real, não é brincadeira. Eu tinha um mecânico chamado Longo. Uma noite, na casa de máquinas do bloco E, ele viu uma pessoa sentada em uma das máquinas e saiu correndo. Depois, conversou comigo e disse que nunca mais voltaria para cuidar do prédio à noite”, disse ele ao site.

Apesar disso, Affonso afirmou que nunca viu o fantasma. Mesmo assim, é uma história que é dita pelos funcionários do prédio. “Isso aconteceu há quase 20 anos. Em outra ocasião, ele [Longo] voltou para o conserto de uma máquina, mas acompanhado de outro mecânico. Enquanto o Longo foi ao banheiro, o outro mecânico apareceu correndo porque tinha visto o homem”, contou. “Os dois voltaram no local, e ele estava lá sentado. Dizem que esse Homem da Casa das Máquinas um ex-morador que ajudou na construção do prédio. Ele até chegou a trabalhar comigo”, pontuou ele.

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Os vultos do sétimo andar e o elevador do bloco B também assustam os moradores. Segundo roteirista Miller da Silva dos Santos, que mora no Copan há três anos, ele já foi surpreendido algumas vezes. “Eu sou sempre assombrado pelo elevador. Uma vez apertei o botão do térreo, e o elevador parou em outro andar. Enquanto isso, eu estava me olhando no espelho, e a porta se abriu. Olhei rápido e meio que vi um vulto, mas ninguém entrou. Olhei para fora e não vi ninguém”, relatou.

“Na segunda vez em que aconteceu, o elevador foi parar no 15º andar. A porta se abriu e caiu o botão do térreo, que eu tinha apertado. Depois, o elevador simplesmente não fechava. Fiquei meio desesperado nessa hora, porque ele simplesmente resetou, sem querer ir para o térreo”, continuou ele.

Em 2019, o comediante Paulo Vieira já tinha falado sobre sua experiência assustadora com os fantasmas do prédio. “Um dia eu tive o seguinte sonho: eu estava dormindo e acordei com alguém tentando entrar no meu apartamento, a pessoa estava forçando a maçaneta. Abri a porta e era minha vizinha de frente (que eu nunca tinha visto, mas no sonho eu sabia que era ela)”, escreveu ele.

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“Eu disse ‘Você tá tentando entrar no meu apartamento? Quê que você tá fazendo?’, ela estava transtornada (parecia drogada) e disse ‘não sei, não sei, eu não sei… eu não sei quê que eu tô fazendo… quê que eu tô fazendo?’. Ela colocou a mão na cabeça e saiu meio desesperada”, lembrou.

De acordo com Paulo, no dia seguinte havia uma movimentação de pessoas e policiais no corredor do seu andar: “Perguntei ‘o que aconteceu’ e o policial respondeu ‘sua vizinha se matou’”. A situação rendeu até música, que ele compartilhou com os seguidores após o relato.

Mas se engana quem acha que os moradores estão incomodados com a presença dos fantasmas. Alguns deles acreditam que a presença dos vizinhos sobrenaturais traga vantagens. “A gente tem mais benefícios do que malefícios com os supostos fantasmas. Tem todo um entorno do Copan, vantagens de se viver aqui. Não é um fantasminha que vai fazer a gente se mudar”, disse Miller. Ele ainda afirmou que gosta de fomentar a ideia para tentar abaixar o aluguel do apartamento que, de acordo com o rapaz, está caro.

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